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Brasília

Presa quadrilha que furtava imóveis de luxo há mais de 15 anos

Arquivo Geral

06/03/2017 7h46

Renato Oliveira/Cedoc

Ícaro Andrade
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A Polícia Civil do Distrito Federal apresentou à imprensa na manha desta segunda-feira (06),sete suspeitos presos por suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada em furtos a imóveis de luxo. As prisões ocorreram durante a Operação Condominus, que é coordenada pela Delegacia de Repressão a Furtos (DRF) da Polícia Civil, deflagrada nos dias 23 e 24 de fevereiro, em São Paulo e em Foz do Iguaçu (PR).

De acordo com a PCDF, o grupo atuava há mais de 15 anos, em vários estados brasileiros, como São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os crimes também eram praticados na Argentina e no Chile.

No DF agiram pela primeira vez em 2012, onde invadiram dois apartamentos em Águas Claras e mais dois no Setor Sudoeste, levando cerca de R$4 milhões em jóias e dinheiro. Em fevereiro deste ano, voltaram para a capital e invadiram outra residência no Sudoeste, onde cerca de R$ 300 mil em produtos foram furtados pelo grupo.

Segundo Fernando César Costa, delegado-chefe responsável pelo caso; Raquel Veríssimo da Silva, Alcyr Albino Dias Junior e Priscila Galhego Luiz, que ainda está foragida, eram os principais articuladores da organização criminosa. Para o delegado, parte dos suspeitos se dedicava  à lavagem de dinheiro e ocultação do patrimônio ilícito, obtido nos furtos. Os três envolvidos deverão ser indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e furto qualificado.

“Eles agiam de forma sucinta. Entravam nos condomínios trajando roupas de academia nos fins de semana afim de passarem por despercebidos. As mulheres arrombavam as fechaduras com chaves falsas enquanto os homens abriam os cofres. Estes tinham o papel também de ficar de olho na movimentação e nos elevadores” diz Fernando César.

Ainda de acordo com o delegado, os suspeitos almejavam sempre os apartamentos localizados nos últimos andares dos edifícios, pois estes eram mais caros e possivelmente teriam mais dinheiro ou jóias guardados.

Até o momento, foram localizados e apreendidos mais de R$ 5 milhões em dinheiro, joias e artigos de luxo, que já começaram a ser restituídos às vítimas. A policia agora investiga contratos de penhora de jóias com a Caixa Econômica.

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