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Brasília

Ministério Público do DF instaura inquérito para apurar as mortes dos animais ocorridas no Zoológico

Arquivo Geral

04/04/2018 19h10

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Após a morte de três animais no Jardim Zoológico de Brasília desde o início do ano, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT)  instaurou, nesta terça (3), inquérito para apurar as possíveis causas dos óbitos e irregularidades no local. Gaia, um adax fêmea, morreu no último dia 29. O primeiro animal foi o elefante Babu e depois a girafa Yvelise.

Será investigado uma possível inobservância das normas jurídicas e a falta de cuidado no trato dos animais. Se comprovadas podem configurar negligência, imprudência ou imperícia de agentes públicos, o que caracterizaria ilícito administrativo, civil e criminal. O Ministério Público afirma que é necessário averiguar a regularidade da gestão e execução da política pública de proteção e cuidado de animais silvestres em cativeiro ou semicativeiro, em especial os que estão sob a responsabilidade do Zoológico.

Leia Mais: Adax morre no Zoo de Brasília; é a terceira morte no local este ano

A Prodema requisitou ao diretor do Zoológico que envie, em 15 dias, cópia dos prontuários oficiais e necrópsia dos três animais que morreram em 2018. Também foi solicitado que seja fornecido os nomes, matrículas e funções dos profissionais responsáveis de alguma forma por esses animais e ainda, esclareça quais providências foram tomadas em relação a esses óbitos. Além disso, foi solicitado ao secretário do Meio Ambiente que, no mesmo prazo, especifique as providências tomadas no Zoológico desde o início de 2018.

Procurada pela reportagem, a Fundação Zoológico informou que ainda não foi notificada da ação do MP. A assessoria do Zoo declarou também que, com exceção do elefante Babu – cujo suposto envenenamento ainda é investigado – as mortes foram casos isolados, não havendo irregularidades.

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