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Brasília

Vacinação contra a febre aftosa começa neste domingo (1º/5)

Entre os dias, 1º até 31 de maio será realizada a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa

Redação Jornal de Brasília

29/04/2022 9h46

Foto: Arquivo/Agência Brasília

Entre os dias, 1º até 31 de maio será realizada a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Durantes esses dias serão vacinados os bovinos e bubalinos de até 24 meses. Além disso, é preciso que os criadores declarem todo o rebanho que criam na propriedade, incluindo equinos, suínos, ovinos, caprinos e aves.

No de 2022, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decidiram realizar uma inversão nas estratégias de vacinação contra a febre aftosa no Distrito Federal. A medida ira atingir outros dez estados integrantes do Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa).

Com a alteração, na primeira etapa de imunização, deverão ser vacinados apenas os bovinos e bubalinos com até 24 meses. Já na segunda etapa, em novembro, bois, vacas e búfalos de todas as idades precisam ser imunizados. A estratégia é o inverso do que ocorria nos anos anteriores nas campanhas contra febre aftosa.

Além do Distrito Federal, fazem parte do Bloco IV do Pnefa os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em todos esses locais, a mudança de estratégia de vacinação dos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa deve ser implementada em 2022.

A vacinação contra a doença ainda é essencial nos estados do Bloco IV do Pnefa. Isso porque o programa de controle da febre aftosa de um país é usado pelo mercado mundial como referência do seu sistema sanitário, sendo fundamental para aumentar sua participação no comércio internacional. Nos últimos anos, o Brasil ganhou destaque no mercado mundial de produtos de origem animal devido à melhoria contínua da condição sanitária do seu rebanho.

Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), Danielle Araújo, o alcance de uma cobertura vacinal satisfatória do rebanho é essencial para a consolidação da condição sanitária conquistada pelo Brasil e garante a competitividade da carne brasileira no mercado internacional.

“Por isso, mais uma vez, contamos com o apoio dos pecuaristas do Distrito Federal, para que possamos nos ajustar à mudança e vacinar a parcela correta do rebanho dentro do prazo estabelecido para cada campanha”, explica a gestora.

A coordenadora do Programa de Controle e Erradicação da Febre Aftosa da Seagri, Priscilla Pereira, lembra a importância de os produtores rurais vacinarem seus animais e declararem o rebanho. “A vacinação dos bovinos e bubalinos contra febre aftosa é obrigatória e ainda é necessária para garantir o status de país livre da febre aftosa. Os produtores que não vacinarem seus animais e não declararem seu rebanho ficam impedidos de transitar seus animais e de comercializar os produtos obtidos da sua criação.”

*Com informações da Agência Brasília.

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