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Tia de Lázaro Barbosa diz que ele não agiu sozinho

“Ele falava que ‘a mulher não está comigo, não foi eu quem pegou a mulher, quem pegou a mulher foram os outros’, mas não se refere a quem”, disse na entrevista, citando a morte de Cleonice

Redação Jornal de Brasília

22/06/2021 16h39

Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (22), a tia de Lázaro Barbosa afirmou, em entrevista à Band, que o assassino ligou para a mãe após cometer o homicídio quádruplo, na região do Incra 9 (Ceilândia). Durante a ligação, ele afirmou que não agiu sozinho.

“Ele disse para mãe dele que não estava sozinho, e disse para as pessoas que ele entrou nas casas depois. Ele mesmo vendo na televisão dizendo ‘tá vendo aquilo ali? Ali não foi eu sozinho não’”, disse a tia de Lázaro, que preferiu não se identificar.

Em 9 de junho, Lázaro assassinou Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, e os filhos, Gustavo Marques Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15. As três primeiras vítimas foram mortas na chácara da família, no Incra 9 (Ceilândia). Posteriormente, Lázaro teria sequestrado e assassinado a mãe dos jovens, Cleonice Marques, de 43 anos.

“Ele falava que ‘a mulher não está comigo, não foi eu quem pegou a mulher, quem pegou a mulher foram os outros’, mas não se refere a quem”, disse na entrevista, citando a morte de Cleonice.

A tia de Lázaro contou ainda que a família tem sofrido ameaças.

Vítima de sequestro

De acordo com informações obtidas pela Record TV, em uma de suas invasões a residências, Lázaro tomou posse do celular de uma das vítimas e conversou com o ex-marido da mulher, se passando por ela.

Por volta de 11h30, Lázaro pediu à mulher que fizesse almoço para ele, enquanto assistia aos noticiários. O fugitivo pediu que a vítima cozinhasse arroz com milho, carne moída com cenoura e salada de alface e tomate.

Enquanto assistia televisão, Lázaro comentou que o jornal estava falando sobre ele, mas disse que não havia agido sozinho e que só foi encontrado por conta de suas impressões digitais na casa.

Lázaro é procurada há 14 dias. O criminoso está foragido desde o último dia 9 de junho e não é visto há pelo menos três dias.

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