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Brasília

SSP-DF registra prisão por descumprimento de medida protetiva

A diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova, destaca a atenção dada à vítima durante toda a ocorrência

Redação Jornal de Brasília

18/03/2023 12h27

Foto: Divulgação/SSP-DF

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) registrou, nesta sexta-feira (17), mais uma prisão por descumprimento de Medida Protetiva de Urgência (MPU). A vítima integra o programa de monitoramento da pasta, por meio do dispositivo de proteção Viva Flor. O autor foi preso num tempo médio de 15 minutos, após a vítima acionar o dispositivo, em São Sebastião.

Servidores, que fazem parte da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), receberam o alerta e, imediatamente, entraram em contato com a vítima. Ela estava dentro de um ônibus quando avistou o agressor e por isso utilizou o dispositivo. Os servidores da SSP-DF orientaram-na a permanecer no interior do coletivo até que policiais militares chegassem. Eles acionaram o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que fica no mesmo prédio da DMPP, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). O agressor foi preso e encaminhado à 30ª Delegacia de Polícia, responsável pela região de São Sebastião. Esta é a sétima prisão realizada com acionamento de dispositivos de monitoramento de vítimas da SSP-DF.

“A ação mostra a importância e a eficiência do monitoramento de vítimas realizado pela pasta. O ideal era que as medidas protetivas não fossem descumpridas mas, para contribuir com o acolhimento e proteção das vítimas de violência, temos essa tecnologia na Segurança Pública do DF”, explica o secretário de Segurança, Sandro Avelar. “Importante ressaltar que nossos servidores entraram em contato com a vítima e a orientaram, para que ela se sentisse mais segura até a chegada dos policiais e prisão do autor. Parabenizo e agradeço o esforço de todos os envolvidos”, completa Avelar.

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, falou da importância do monitoramento de vítimas. “As mulheres que são vítimas de agressões estão tendo apoio por meio de um aplicativo de celular, com acesso fácil e rápido. Dessa forma, estamos ampliando a rede de proteção às vítimas e incentivando elas a se integrar, cada vez mais, com os canais de denúncia”.

Atendimento

A diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova, destaca a atenção dada à vítima durante toda a ocorrência. “Ficamos em contato com ela, por meio do dispositivo, e a orientamos a continuar dentro do ônibus, para maior segurança”, explica Andrea.

A DMPP e o Copom funcionam no mesmo espaço físico. A proximidade das instituições contribuiu para maior celeridade do atendimento, como explica o coordenador do Ciob, delegado Fábio Michelan. “O tempo de resposta numa ação como essa é essencial, e a proximidade, pois os órgãos funcionam em um mesmo espaço, facilita o atendimento”, pondera.

Com informações da Agência Brasília

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