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Brasília

SLU amplia coleta seletiva porta a porta para 32 regiões administrativas

Expansão do serviço deve-se à contratação de 22 cooperativas de materiais recicláveis, num investimento de aproximadamente R$ 12,6 milhões

Redação Jornal de Brasília

10/05/2022 12h37

Foto: Divulgação / SLU

A coleta seletiva porta a porta estará disponível para quase todo o Distrito Federal a partir da próxima segunda-feira (16). Este tipo de coleta inclui o recolhimento de materiais recicláveis (papel, plástico, metal) que não devem ser misturados ao lixo comum. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), serão atendidas 32 regiões administrativas subdivididas em 23 áreas. Neste momento, apenas o Sol Nascente/Pôr do Sol ficará de fora do crescimento do atendimento.

A extensão do trabalho ocorre em função do contrato de mais 11 cooperativas de materiais recicláveis, totalizando 22, que se somam às empresas do pregão de prestação de serviço de limpeza urbana no serviço. O investimento é de aproximadamente R$ 12,6 milhões e vai beneficiar mais de 1,4 mil catadores do DF.

A grande novidade é a inclusão de áreas que não faziam parte da coleta seletiva porta a porta. A exemplo dos condomínios horizontais no Jardim Botânico, Paranoá, Sobradinho e Park Way; e as regiões de Arniqueira, SCIA/Estrutural e Jardins Mangueiral. Também será feita a ampliação total do atendimento na Colônia Agrícola Samambaia, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), na Fercal e em Brazlândia.

“Na verdade, vamos ter uma ampliação das áreas com o porta a porta. Esperamos que a comunidade participe, separando o lixo. A população tem, no mínimo, três ganhos com esse serviço: ambiental, geração de renda para catadores e mitigação do aterro sanitário”, destaca o assessor especial da Diretoria Técnica do SLU, Francisco Mendes. “Ainda temos um número absurdo de lixo que vai misturado com a coleta, o que reduz a vida útil do nosso aterro”, classifica.

Com a incorporação das novas cooperativas, o SLU espera ter melhores resultados. O aproveitamento do material reciclável recolhido pelas cooperativas costuma ser de 87%, frente a 42% dos recolhidos pelas empresas prestadoras de serviço.

A outra expectativa é engajar a população na separação do lixo. “Teremos uma interação mais humana e participativa. Espero uma sensibilização, porque a população vai saber que aquele resíduo vai para um catador, o que quer dizer rendimento para famílias”, avalia Mendes.

Para incentivar a separação do lixo, o SLU promove a campanha Cartão Verde, em que o órgão orienta os condôminos sobre a coleta seletiva e aplica cartões de acordo com o resultado. Cartão vermelho define os lixos muito misturados; o cartão amarelo trata de resíduos ainda misturados, e o cartão verde é dado para condomínios onde a separação é bem-feita. Os garis avaliam a qualidade uma vez por semana e aplicam os cartões três vezes. O propósito é mostrar a importância da coleta seletiva dentro de casa.

Resíduos recicláveis que devem ser separados para coleta seletiva

Itens devem ser colocados em um saco separado – verde ou azul:

Papel e papelão
– Jornais, revistas, impressos em geral;
– Papel de fax;
– Embalagens longa-vida. Desmanchar caixas de papelão e evitar dobrar ou amassar os papéis.

Plásticos
– Garrafas, embalagens de produtos de limpeza;
– Potes de creme, xampu, condicionador;
– Tubos e canos;
– Brinquedos;
– Sacos, sacolas e saquinhos de leite;
– Isopor. Limpe rapidamente as embalagens de plástico.

Metais
– Molas e latas;
– Latinhas de cerveja e refrigerante;
– Esquadrias e molduras de quadros.

*Com informações da Agência Brasília

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