O servidor público Argos Madeira da Costa, de 57 anos, suspeito de matar um homem durante uma confusão em uma bar na Asa Norte, tinha vontade de ser policial legislativo do Senado Federal, onde é funcionário desde 1983. Porém, após diversas tentativas, ele não conseguiu fazer parte do quadro e, desde então, atua como técnico legislativo na Casa.
De acordo com a Policia Civil do DF, Argos tinha diversas armas registradas em seu nome, mas estava com o porte vencido. A polícia informou que a pistola calibre .380, utilizada durante o crime, era uma das armas pertencentes a ele.
Argos possui um histórico violento. Existem registros por ameaça, injúria racial e Lei Maria da Penha. A vítima, Eduardo Montezuma Alves de Lima, 42, levou um tiro no peito após discussão em um bar na 312 Norte, na madrugada desta segunda-feira (30).
A prisão preventiva do servidor ainda não foi pedida à Justiça. O delegado da 2ª Delegacia de Policia (Asa Norte), Laércio Rosseto, comunicou que ele tem até amanhã (31) para se apresentar. “Caso contrário, a situação dele pode mudar”, conta.
Perfil do Facebook excluído
No início da tarde de hoje, o suspeito excluiu sua conta do Facebook. Em suas postagens, Argos manifestava suas opiniões políticas, se mostrava favorável à intervenção militar e à liberação do porte de arma.