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Brasília

Secretário do Meio Ambiente é ameaçado ao coibir a pesca ilegal

Apesar de buscar o melhor para o meio ambiente do estado, o secretário da pasta vem sofrendo com ameaças constantes

Camila Bairros

16/11/2022 11h52

Foto: Reprodução

A pesca com tarrafas e redes é proibida o ano todo no estado do Goiás. Apenas é permitido pescar aquilo que vai comer, na beira do lago. E para garantir que as regras sejam cumpridas, o secretário do Meio Ambiente Márcio Parente vem trabalhando duro nos últimos meses em bacias hidrográficas do Entorno do DF e do Goiás, apesar de sofrer com ameaças constantes.

“Infelizmente muitos ainda não têm a consciencia sobre preservar o meio ambiente”, afirmou ele ao JBr, contando que já sofreu ameaça com facão, por exemplo. Cerca de meia tonelada de redes de pesca foram retiradas do local nos últimos três meses.

Márcio alegou ainda que a maioria dos pescadores são de Brasília. “Eles têm medo de pescar no Paranoá e migram para o Goiás achando que aqui não tem fiscalização”, completou. Além de proteger as águas da pesca ilegal, é função da Secretaria do Meio Ambiente lutar contra o desmatamento e invasões de terra também.

Piracema

Desde o dia 1º de novembro o estado do Goiás entrou no período da Piracema, período de reprodução e desova dos peixes. No período é proibida as atividades pesqueiras em todas as bacias hidrográficas goianas, norma que vai até o final de fevereiro de 2023.

Está proibida a pesca nas modalidades amadora, subaquática, ornamental e artesanal. Fora do períodp é permitida a pesca esportiva, denominada “pesque e solta”, desde que com autorização. Para a população ribeirinha, a pesca de subsistência segue permitida durante a Piracema, desde que sem fins lucrativos.

Para garantir a manutenção das espécies em 2020 o Governo de Goiás, por meio da Semad, publicou a Instrução Normativa 02/2020, que fixou o período de defeso no Estado de Goiás e instituiu a política de cota zero até 06 de maio de 2026. Trata-se de um texto que assegura o ciclo natural de reprodução da vida aquática nos nossos rios, que são fonte de alimento e renda para milhares de goianos, além de garantir um ambiente turístico sustentável.

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