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Brasília

Polícia Militar desocupa escolas no Distrito Federal

Arquivo Geral

03/11/2016 9h43

Hugo Barreto

Jéssica Antunes

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Em cumprimento a ordens judiciais, a Polícia Militar começa a ter sucesso na desocupação das escolas do Distrito Federal. Quatro instituições de ensino amanheceram com mobilizações estudantis e uma delas foi liberada pacificamente na manhã desta quinta-feira (3), na Asa Norte, após negociação com o Batalhão Escolar. Em Planaltina, uma comissão encabeçada por um oficial de Justiça conversa com os estudantes para deixarem o espaço sem uso da força. A expectativa é de que, até o fim do dia, três escolas sejam desobstruídas.

O aparato da Polícia Militar esteve mobilizado, desde as primeiras horas da manhã, em frente ao Centro Educacional 01 de Planaltina (Centrão). Ali, os estudantes completaram 14 dias de ocupação contra a reforma do ensino médio e a PEC dos gastos. Pouco depois das 11h30, o oficial de Justiça acessou a unidade juntamente com o comandante regional do Batalhão Escolar, representantes da escola, OAB e do Conselho Tutelar.

Do lado de fora, militantes gritavam palavras de ordem e tiveram apoio de sindicalistas de várias categorias de servidores do GDF. Paralelamente, o Governo de Brasília esteve em reunião fechada com os estudantes mobilizados. No Palácio do Buriti, participaram a secretária Márcia de Alencar, da Segurança Pública e Paz Social, e o secretário Marcos Dantas, das Cidades, além do Coronel Nunes, comandante da PMDF.

Desocupações pacificas 

Por volta das 12h40, os alunos do Centrão deixaram a escola com mordaças prestas. Apesar do protesto, não foi preciso o uso de força da Polícia Militar.

De forma pacífica, os estudantes do Centro Educacional Gisno, na Asa Sul, liberaram a área educacional na manhã de hoje. Segundo a Polícia Militar, houve um acordo após negociação com os estudantes. A corporação tenta conseguir o mesmo no Centro de Ensino Médio Elefante Branco, na Asa Sul.

UnB

Na Universidade de Brasília, além da reitoria, os estudantes ocupam áreas como a administração, a Faculdade de Comunicação (FAC) e o Bloco de Salas de Aula Sul (BSA). Assembleias devem decidir o futuro do movimento na universidade. Dois campus do Instituto Federal de Brasília também mantém mobilizações estudantis: Plano Piloto e Planaltina.

Reivindicação

Os estudantes protestam contra a proposta de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Eles também são contrários às alterações na estrutura do ensino médio, proposto pela Medida Provisória (MP) 746.

Hugo Barreto

Hugo Barreto

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