A Polícia Civil do DF prendeu mais duas pessoas acusadas de participar de arrastão durante a Parada LGBT de São Paulo. O evento ocorreu no último domingo (3). Segundo as investigações, o grupo era especializado em roubar celulares em grandes eventos por todo o País. A novas prisões aconteceram na manhã desta quarta-feira (6), no Distrito Federal.
Os agentes encontraram seis celulares com os suspeitos durante uma abordagem. Eles não apresentaram nota fiscal, comprovante de compra ou recibos.
Primeiras prisões
Na manhã dessa terça (5), outros seis suspeitos de envolvimento no arrastão em São Paulo, duas mulheres e quatro homens, foram presos na Estação Shopping do metrô. Segundo informações da PCDF, ao abordar o grupo, foram encontrados 43 celulares escondidos em malas e mochilas. Todos de marcas e modelos diferentes.
De acordo com o delegado da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), Ronney Matsui, a quadrilha buscava frequentar os eventos para cometer os crimes, disfarçada. Com eles, havia uma bandeira LGBT, usada para que ninguém desconfiasse deles. “Eles frequentavam os eventos se disfarçando como cidadão de bem, aguardando uma oportunidade para fazer as subtrações”, explica.
Todos os envolvidos deverão responder pelos crimes de receptação e associação criminosa. Se condenados, podem pegar até 12 anos de prisão.
