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Brasília

Polícia Civil vai a Belém-PA para prender empresário foragido

Homem foi condenado por ter matado modelo em 2005. Ele estava vivendo normalmente na capital paraense antes de ser capturado

Willian Matos

23/08/2019 8h54

Willian Matos
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um homem condenado por homicídio cometido em 2005. Os agentes da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) foram até Belém-PA para capturar o foragido.

Carlos Humberto Pereira Montenegro, de 59 anos, foi condenado a 13 anos de prisão após a morte da modelo Patrícia Melo, 21 anos, em 2005. Na ocasião, ela foi arremessada de um hotel localizado no 14º andar de um prédio.

O homem estava foragido desde setembro de 2018, quando a condenação dele foi transitada em julgado e o mandado de prisão definitiva expedido pela Vara de Execuções Penais (VEP-DF).

Após investigações da PCDF junto a Polícia Civil do Amapá, a agentes da 1ª DP foram até Belém-PA em busca do foragido. Ele foi encontrado dirigindo seu veículo e transitando em uma das principais vias da cidade (a Avenida Independência) normalmente, em pleno horário de pico.

Capturado, ele foi recolhido ao sistema carcerário do Pará. Aos policiais, ele negou ser responsável pela morte da modelo.

Outros crimes

Segundo a PCDF, Carlos é um empresário muito influente no estado do Amapá. Ele é investigado por diversos crimes contra a Administração Pública praticados na região Norte do país.

Carlos já havia sido preso pela Polícia Federal em 2009. Ele deve voltar ao DF nos próximos dias.

O caso

Em janeiro de 2005, Patrícia foi arremessada de uma altura equivalente a 43 metros após se recusar a fazer sexo com Carlos Humberto. A vítima era empregada do empresário no Amapá e veio a Brasília a convite dele.

Carlos nega o crime. Segundo o empresário, ele deixou Patrícia no hotel após os dois saírem de um bar em um shopping. Depois, ela teria se jogado da janela. Ele disse, ainda, que a jovem sofria de depressão.

No entanto, a denúncia do Ministério Público afirma que Carlos “descontente com a recusa [de sexo], mas insistindo no propósito de tê-la a qualquer custo, houve por bem em trazê-la para Brasília, com o propósito dissimulado, vindo ambos a se hospedar no mesmo quarto, num hotel de luxo da capital. Ocorre, porém, que, como a vítima não cedeu ao assédio, recusando-se a com ele permanecer na cidade (não tinha completado nem 24 horas em Brasília), o denunciado, em revide, a lançou do alto do 14º andar do prédio, pela sacada do quarto abaixo”.

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