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Brasília

PCDF prende um dos principais traficantes da “Chacrinha da UnB”

Com o lucro das drogas, o traficante chegou a comprar um veículo e estava negociando um imóvel, de acordo com a polícia.

Redação Jornal de Brasília

16/09/2022 20h06

Por Tereza Neuberger
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), prendeu em flagrante um dos principais traficantes da invasão conhecida como “Chacrinha da UnB”, na Asa Norte. O suspeito de passava por morador de rua como disfarce para comercializar a droga.


As investigações apontaram que o suspeito preso, recolhia objetos de crime ao mesmo tempo em que abastecia a região da invasão com drogas. “O suspeito passava-se por reciclador e por pessoa humilde para, no local, realizar, com tranquilidade, o comércio de drogas”, conta o delegado chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), João Guilherme.


O delegado afirmou ainda que com o lucro das drogas, o homem chegou a comprar um veículo e estava negociando um imóvel.


De acordo com a polícia, nesta sexta-feira (16), o investigado deixou a Asa Norte e se dirigiu até a Ceilândia para adquirir R$5 mil reais de maconha, do tipo “skunk”, com um traficante da região.


Com esse traficante, foram apreendidas mais drogas, balanças de precisão, apetrechos para preparar o entorpecente para venda e milhares de reais em espécie. “No total foram apreendidos 1,7 kg de droga, entre maconha prensada e “skunk”, com valor no mercado ilegal que passa dos R$10 mil reais”, afirma João Guilherme.


A prisão ocorreu no exato momento do repasse da droga entre os traficantes. Segundo as investigações a droga apreendida seria distribuída e revendida na invasão próxima a Universidade de Brasília (UnB).


O local conhecido como invasão da “Chacrinha da UnB”, fica situado às margens da via L3 na altura SGAN 611. De acordo com a PCDF, se tem constatado intensa movimentação de venda e uso de entorpecentes, além de receptação de produtos de crime na região. “Diversos problemas relacionados têm surgido, e a maior parte dos roubos e furtos ocorridos nessa região está relacionada a usuários de drogas que cometem crimes para trocar os produtos e valores obtidos por drogas”, destaca o delegado.


Na delegacia, um dos autores confessou que vinha comercializando drogas há alguns meses enquanto o outro resolveu ficar em silêncio. Se condenados, eles podem pegar uma pena máxima de até 15 (quinze) anos de reclusão.

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