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Brasília

PCDF prende homem que matou próprio tio na Estrutural

O crime teria sido motivado por desavenças familiares e ameaças. No dia 29 de setembro o tio foi alvejado pelo sobrinho com 12 tiros

Tereza Neuberger

18/10/2022 16h38

Foto: Material cedido ao Jornal de Brasília

Um homem, de 34 anos, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nesta terça-feira (18), acusado de matar o próprio tio, de 41 anos, no mês passado na Estrutural. A vítima possuía desavenças com vários familiares e teria ameaçado o sobrinho um dia antes do crime, segundo a polícia.

O crime ocorreu no dia 29 de setembro deste ano, por volta das 13h30, na Santa Luzia. O sobrinho se armou com um revólver calibre 38 e surpreendeu o tio enquanto trabalhava em uma construção civil. Foram efetuados ao menos 12 disparos de arma de fogo contra a vítima, e de acordo com as investigações a arma teria sido recarregada para garantir o êxito na execução do crime. A vítima foi atingida por diversos projéteis e faleceu no local antes da chegada do socorro.

“Conforme apontou a investigação policial, o indiciado e a vítima estavam envolvidos em desentendimentos oriundos de relações familiares”, afirma o delegado da 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), Thiago Peralva. Ainda de acordo com o delegado, as desavenças motivaram, em diversas ocasiões, trocas de ameaças e de agressões físicas entre os envolvidos.

“Os familiares, inclusive, teriam espancado a vítima em virtude de possíveis furtos cometidos para trocar os objetos por droga”, acrescenta Peralva. No dia anterior ao crime, a vítima teria tentado esfaquear o sobrinho. Após os fatos, o indiciado fugiu do local em seu veículo, livrou-se da arma de fogo e passou a se esconder na casa de familiares.

O veículo utilizado pelo autor para fugir após o crime foi apreendido pela PCDF. Foto: Material cedido ao Jornal de Brasília

O autor foi localizado e confessou o crime durante o seu interrogatório. O veículo utilizado no crime foi apreendido pela equipe policial, e o preso foi encaminhado para a carceragem da PCDF onde deverá aguardar audiência de custódia. Se condenado, poderá pegar até 30 anos de prisão.

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