Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 38ª DP, deflagrou, a Operação Harpócrates para cumprir o mandado de prisão preventiva expedido contra um homem, de 41 anos.
O homem é investigado por abusar sexualmente de uma criança, de apenas seis anos, em Vicente Pires. A prisão ocorreu em residência, na cidade de São Sebastião, DF.
O autor, que já possuía condenação criminal por crime da mesma natureza, aproveitou-se da confiança da família e proprietária da empresa em que trabalhava para praticar reiterados atos de abuso contra a vítima, na própria residência.
A residência é onde funciona a empresa e ele cometeu o crime na ausência dos responsáveis pela criança. Para ganhar a confiança da vítima, o criminoso oferecia escondido doces para a criança, em troca dos abusos sexuais.
“Ele sabia que a mãe não permitia que a criança comesse doces e, assim, persuadia a vítima para que deixasse ocorrer a violência. Logo em seguida, pedia para que a criança não contasse o fato a ninguém, pois caso a mãe soubesse, iria brigar e ainda demiti-lo da empresa”, relata o delegado-chefe adjunto da 38ª DP, João Ataliba Neto.
A genitora da vítima tomou conhecimento dos abusos em setembro deste ano, após a criança, durante um banho, ter inocentemente comentado os atos que o autor praticava com ela. Desse modo, a mãe da criança registrou ocorrência e demitiu imediatamente o funcionário.
“Após tomar conhecimento do registro de ocorrência, o criminoso passou a procurar a vítima, para pedir que ela não relatasse os atos de abuso, tendo difamado a vítima e seus familiares para conhecidos da família e para funcionários da empresa, dizendo que elas estavam mentindo e que queriam acabar com a sua vida”, destaca Ataliba.
“Vale ressaltar, que a prisão cautelar do autor foi cumprida durante o período eleitoral, pois está com a sua inscrição eleitoral cancelada. Caso seja condenado pelo crime de estupro de vulnerável, o envolvido poderá ficar de oito a 15 anos na prisão”, finaliza o delegado-chefe da 38ª DP.
Na sede da delegacia, o homem foi interrogado e recorreu ao direito de permanecer em silêncio. Cumpridas as formalidades da Lei, o acusado foi recolhido à carceragem da DCCP, onde permanecerá à disposição da Justiça.