A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira (14), a Operação Saideira, em parceria com a Secretaria de Agricultura, a Vigilância Sanitária e o Ministério da Agricultura. A ação tinha o objetivo de desativar uma fábrica clandestina de cachaça em Vicente Pires, que realizava a produção, envasamento e comercialização do produto.
Segundo a corporação, a ação ocorreu após denúncia feita aos órgãos de fiscalização. No local, foi constatado o envasamento e a distribuição da cachaça em garrafas PET, sem qualquer rótulo de registro sanitário.
A fiscalização verificou que o local apresentava condições higiênicas precárias, com as embalagens sendo armazenadas dentro de banheiros, com insetos e teias de aranha.
Também funcionando como uma loja, foram encontrados pacotes de salgadinho vencidos e refrigerantes sem data de fabricação ou vencimento.
Um homem foi preso em flagrante pelo crime contra relações de consumo, mais especificamente o de vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais (art. 7º, inciso II da Lei 8137/1990), com pena de detenção de 2 a 5 anos.
No local, foram apreendidas 456 garrafas de 2L, 45 garrafinhas de 500mL, 2 galões de 20L, 2 garrafas de 900mL, 1 tonel de 60L, todos cheios de líquido supostamente cachaça, 38 packs contendo 6 garrafas de 2 litros de refrigerante e 109 sacos de salgadinhos vencidos.
De acordo com o homem, a cachaça vinha de Belo Horizonte (MG), mas não apresentou documentos comprobatórios da procedência do produto.