Menu
Brasília

Setor atacadista do DF reconhece ações do governo pela economia local

Prorrogação do Refis foi uma das medidas mencionadas em encontro empresarial. Governo do Distrito Federal prepara medidas para fortalecer o setor

Redação Jornal de Brasília

14/12/2023 18h30

Foto: Divulgação/ Segov-DF

Aconteceu nesta quarta-feira (13) o Encontro Empresarial 2023. O evento, promovido pelo Sindiatacadista, tratou dos impactos para o setor atacadista diante das perspectivas do consumo no varejo. Contou com a presença de empresários do setor, gestores do Governo do Distrito Federal (GDF) e do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, que representou o governador Ibaneis Rocha.

De acordo com o sindicato, atualmente há mais de 600 atacados no Distrito Federal, que pagam cerca de R$ 200 milhões de ICMS por mês e geram 25 mil empregos diretos.

A importância do segmento para a economia do Distrito Federal foi destacada pelo secretário de Governo, ao afirmar que as questões econômicas apresentadas pelo Sindiatacadista são levadas em consideração pelos gestores do Executivo local. “O governo reconhece que o segmento é fundamental para o desenvolvimento econômico e social da cidade. A orientação do governador é destravar, desburocratizar, simplificar, dar condições para criar um ambiente em que as empresas possam desenvolver e gerar emprego e renda”, pontuou.

O secretário informou que o governo está estudando a possibilidade de publicar um decreto para permitir a abertura de empresas atacadistas às margens das rodovias que cortam o DF, em atendimento ao pleito dos empresários. E para tornar o DF um hub logístico, os órgãos do governo estão trabalhando para lançar em 2024 a licitação da nova etapa do Porto Seco, com a preferência de ser no Polo JK.

Pires lembrou da interação entre o setor e o GDF na época da pandemia. “Estamos terminando mais um ciclo, mais um ano que se passa, nunca é demais relembrar o quanto esse segmento foi importante durante o período da pandemia. Todas as vezes que nós falamos do Sindiatacadista, nós lembramos de uma crise que o mundo viveu. Brasília não foi diferente, mas a soma de esforços de vários vocês foi fundamental para minimizar o problema. Esse reconhecimento do governo a gente precisa sempre estar lembrando”, disse.

“O setor atacadista é o segmento que mais arrecada ICMS no momento no Distrito Federal. O governo, na pessoa do governador Ibaneis Rocha, tem sido um grande parceiro desde o seu primeiro mandato e agora no segundo mandato, entendendo as nossas angústias. Temos ainda várias pautas, mas sempre conseguimos chegar a um bom termo naquilo que é bom para Brasília e é bom para o atacado no Distrito Federal”, disse o presidente do Sindiatacadista, Álvaro Silveira Júnior.

De acordo com o sindicato, atualmente há mais de 600 atacados no Distrito Federal, que pagam cerca de R$ 200 milhões de ICMS por mês e geram 25 mil empregos diretos
Silveira fez breve balanço da atuação da entidade em busca do desenvolvimento e fortalecimento do segmento, com destaque para o desafio de transformar o Distrito Federal em um hub logístico para abastecer, além do Centro-Oeste, o Norte e o Nordeste do país.

“Nós somos 200 empresas associadas em mais de 600 atacados que existem no DF. O Sindiatacadista tem se destacado ao promover capacitação e treinamento, bem como ações sociais que beneficiam diretamente 800 pessoas através do nosso Instituto Sindiatacadista. Os impactos positivos não param por aí”, afirmou.

“Quero fazer um agradecimento especial ao secretário Itamar Feitosa (Fazenda) e ao nosso governador, por meio do secretário José Humberto, pela prorrogação até a semana que vem do Refis. Realmente foi de grande valia para nós e para o segmento”, disse o presidente do Sindiatacadista.

O secretário de Fazenda, José Itamar Feitosa, reforçou a importância do ramo para a economia da capital. “O ramo atacadista é o principal segmento de arrecadação de ICMS. Aqui temos um pessoal que produz receita para o governo. E nós temos que ser bastante felizes porque afinal estamos na capital do país com um PIB de R$ 333 milhões. É a oitava economia do país”, ponderou.

Ao falar sobre o desempenho econômico do DF no período pós-pandemia e as projeções para o ano que vem, o secretário de Fazenda destacou o potencial de consumo. “Depois da pandemia, nós tivemos, no Distrito Federal, um crescimento do emprego conjugado com o crescimento da renda. A gente pode verificar também que o governo Ibaneis não deve uma fatura. Aqui é um lugar para se investir. Temos segurança jurídica e econômica”, concluiu.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, falou do compromisso da pasta em revitalizar o Pró-DF, trazendo oportunidades para as empresas que acreditaram no programa no passado, mas hoje passam por problemas. “A ordem do governador é que a gente flexibilize, desburocratize, regularize todos os empreendimentos. Estamos falando de aproximadamente seis mil empresas no Distrito Federal. Nos colocamos aqui à disposição de todos os empresários para a gente orientar como aderir ao FCO, para que a gente possa de fato trazer este dinheiro para Brasília”, informou.

As informações são da Agência Brasília

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado