A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desarticulou uma associação criminosa especializada em furtos de caminhonetes de alto luxo e grande valor agregado na capital federal.
O diretor da DRFV I, delegado Konrad Munis, destacou que, no último dia 9, os criminosos conseguiram furtar uma Nissan/Frontier avaliada em R$ 250 mil.
Após a comprovação do furto, os investigadores empreenderam diligências intensivas durante as 72 horas subsequentes ao crime. O resultado foi a localização da Nissan/Frontier na terça-feira (12), em uma residência situada em um condomínio fechado de Sobradinho.
No local, quatro criminosos foram surpreendidos e presos em flagrante enquanto finalizavam o processo de supressão e remarcação dos sinais identificadores da caminhonete furtada. Um dos suspeitos confessou o furto qualificado do veículo.
“A caminhonete já estava praticamente completamente adulterada quando a localizamos, com todos os sinais identificadores modificados, incluindo as placas e o chassi. A numeração do chassi, inclusive, estava vinculada a outra caminhonete original, cujo proprietário reside em Águas Claras. Isso confirma o alto nível de especialização desse grupo criminoso”, enfatizou o delegado da DRFV I.
Além do veículo, as autoridades localizaram e apreenderam diversas ferramentas e instrumentos utilizados na adulteração de sinais identificadores de veículos automotores.
Os indivíduos presos, que já haviam sido alvo de operações anteriores realizadas pela Corpatri, foram conduzidos à sede da Especializada e submetidos aos procedimentos legais. Eles responderão pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado e adulteração de sinais identificadores de veículo automotor, que podem resultar em penas cumulativas de prisão de até 15 anos.
Para acessar veículos de luxo, era necessário conhecimento e recursos diferenciados. As ações eram concentradas na região do Plano Piloto, envolvendo desde a subtração, ocultação e adulteração dos veículos até sua receptação e destino final.
As investigações prosseguirão para identificar outros elementos que faziam parte dessa associação criminosa, incluindo aqueles responsáveis por realizar transações financeiras do grupo e os receptores finais dos veículos furtados.
“Continuaremos a investigar a existência de outros tentáculos dessa associação, a fim de ampliar a lista de indivíduos responsáveis e levá-los à responsabilização criminal”, concluiu Konrad Munis.