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Brasília

PCDF desmantela grupo cibercriminoso que tentou fraudar eleições de conselheiros tutelares

Durante as buscas, foram encontrados e apreendidos notebooks, celulares e um simulacro de arma de fogo nas residências dos suspeitos

João Victor Rodrigues

21/09/2023 9h07

Foto: PCDF

Na manhã desta quinta-feira (21), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), desarticulou um grupo cibercriminoso que tentou fraudar o processo eleitoral para o cargo de Conselheiro Tutelar no Distrito Federal.

Segundo as investigações, os criminosos cibernéticos invadiram o site da empresa encarregada de organizar o concurso público para o cargo em questão.

As investigações revelaram que, após invadir as contas de determinados concorrentes, a maioria dos quais candidatos à reeleição, os hackers começaram a inserir informações falsas nos campos designados, com o objetivo de eliminar prematuramente esses candidatos e impedi-los de avançar para a terceira fase do processo eleitoral.

A terceira fase envolve a eleição por meio de voto direto, secreto e facultativo, sob a responsabilidade do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF).

O concurso para a seleção de conselheiros tutelares está agendado para o dia 1º de outubro de 2023, das 09h às 17h, e os eleitores expressarão seus votos de maneira confidencial nos locais de votação designados pela comissão organizadora do pleito.

A Operação Degola resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão na cidade de Santa Maria, no DF. Todo o material cibernético apreendido será analisado pela Seção de Perícias de Informática do Instituto de Criminalística da PCDF.

O processo de investigação foi conduzido em colaboração com a Promotoria de Crimes Cibernéticos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Os cibercriminosos enfrentam acusações que incluem falsa identidade (artigo 307, Código Penal), invasão de dispositivo informático agravado (artigo 154, § 2º, Código Penal) e associação criminosa (artigo 288, Código Penal). Em caso de condenação, podem enfrentar penas de até dez anos de prisão.

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