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Brasília

PCDF abre sindicância para apurar caso de helicóptero com 300 kg de cocaína

Aeronave está no nome de Ronney José Barbosa Sampaio, papiloscopista da corporação

Redação Jornal de Brasília

06/08/2021 7h39

Foto: Ciopaer/MT

A Polícia Civil do DF (PCDF) abriu uma sindicância para apurar o caso do helicóptero com 300 quilos de cocaína que caiu em Poconé-MT no último fim de semana. A aeronave pertence ao papiloscopista Ronney José Barbosa Sampaio. A corregedoria da corporação quer apurar se Ronney transgrediu alguma norma disciplinar no episódio.

Ronney possui cinco aeronaves, contando com esta que foi encontrada no Mato Grosso, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A corregedoria da PCDF admite que a quantidade de helicópteros no nome do papiloscopista “causa espanto”.

“A informação preliminar, de pessoas próximas é que ele estaria adquirindo aeronaves precárias, reformava e não transferia. Isso causa suspeita”, explicou o corregedor da Polícia Civil do DF, Adval Cardoso. “O nosso dever é esclarecer e ele tem todo direito de se defender, dentro da lei. O que existe são suspeitas e não podemos permanecer a dúvida”, completou.

MPDFT também age

Na última terça (3), o Ministério Público (MPDFT) abriu investigação para também apurar o caso. O órgão quer saber se Ronney tem ligação com a droga encontrada. O helicóptero foi encontrado pela Polícia Federal, que apura suposta situação de tráfico internacional de drogas.

A droga, que pesou 278,5 kg, avaliada em quase R$ 7 milhões, estava acondicionada em malotes que ficaram espalhados ao redor do aparelho acidentado. Na queda, o helicóptero tombou. Agentes da PF, com apoio da Polícia Militar do Mato Grosso, vasculharam um raio de 10 km e não encontraram o piloto do helicóptero ou outros suspeitos do tráfico. Também não foram achados vestígios de pessoas feridas.

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