O empresário Ronaldo de Oliveira, detentor de uma fortuna, volta a ser alvo das autoridades policiais, sendo o principal foco de uma megaoperação deflagrada nas primeiras horas desta quarta-feira (20) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Ronaldo e sua família enfrentam acusações de envolvimento em uma organização criminosa, sendo responsáveis por conduzir um esquema de lavagem de dinheiro que se utiliza de pelo menos 15 laranjas – termo usado para descrever uma pessoa ou entidade que, intencionalmente ou não, serve como uma fachada para ocultar atividades financeiras ilícitas.
A 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) coordena a Operação Old West, que visa cumprir nove mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão. A PCDF também solicitou à Justiça o sequestro de veículos de luxo e o bloqueio de contas bancárias operadas pelo grupo criminoso.
Alega-se que o grupo conseguiu cooptar um analista do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o qual recebia diversas transferências bancárias para gerir os processos do empresário e atuar em defesa dos interesses da organização criminosa.
De acordo com as investigações, o servidor consultava processos e transmitia informações sigilosas. Embora a PCDF tenha solicitado a prisão do analista, o Ministério Público se manifestou contra o pedido.