Menu
Brasília

Obras da 1ª primeira etapa da usina pública de energia limpa do DF são finalizadas

O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (7) pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) durante solenidade no Salão Branco, do Palácio do Buriti

Redação Jornal de Brasília

07/06/2023 15h10

A primeira etapa do Projeto CITnova, criada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) foi concluída. Foram instalados sistemas geradores de energia fotovoltaica públicos em unidades de conservação da capital federal. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (7) pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) durante solenidade no Salão Branco, do Palácio do Buriti.

A primeira usina de energia limpa entregue está localizada no Parque Ecológico de Águas Claras. A estimativa é de economia de R$ 1 milhão aos cofres públicos ao ano. “Desde o início do governo trazemos para o Distrito Federal todas as condições de sustentabilidade. Hoje nós temos uma cidade, graças a Deus, que tem essa pegada ambiental muito forte”, afirmou o governador do DF.

“O apoio do governador está sendo fundamental para inovarmos e executarmos políticas de forma responsável e sustentável”, destacou o secretário de Meio Ambiente e Proteção Ambiental, Gutemberg Gomes. “Não existe no Brasil uma usina pública geradora de energia fotovoltaica. Aqui estamos trabalhando para que tenhamos esse instrumento que atenderá os prédios públicos, escolas, unidades de conversação e sedes de órgãos do governo”, acrescentou.

Foram investidos R$ 4,1 milhões na construção da usina solar, que conta com 1.310 placas fotovoltaicas. O recurso é proveniente de uma parceria entre GDF, governo federal e a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Serão beneficiados com o abastecimento as secretarias de Meio Ambiente e Proteção Ambiental (Sema) e de Educação (SEE), a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), o Jardim Botânico de Brasília (JBB) e o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Brasília Ambiental). Assim, serão atendidos 80 prédios públicos, incluindo 10 escolas e 24 unidades de conservação.

“É o governo dando exemplo, porque a própria energia gerada na usina será em tecnologia reversa para que a administração pública não pague o uso da energia. Estamos dando exemplo de como fazer, preservando o meio ambiente”, disse a vice-governadora Celina Leão.

Com o fim das obras, a usina entra na fase de elaboração do convênio e da conclusão dos pareceres jurídicos para que no segundo semestre esteja em funcionamento.

Replicação do projeto

Ao todo, serão quatro sistemas geradores a serem instalados também nos parques ecológicos do Cortado (Taguatinga), Ezechias Heringer (Guará) e Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul). A execução do projeto é da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema).

Os sistemas têm potência total instalada de 812,6 kWp, com pico de geração mensal de 109,77 MWh. O modelo a ser adotado, chamado geração distribuída, possibilita que o excedente de energia gerado seja absorvido pela rede da Neoenergia, criando créditos que são distribuídos aos signatários do convênio.

*Com informações de Adriana Iziel, da Agência Brasília

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado