Menu
Brasília

MPDFT cria oficina para orientar sobre abuso e exploração sexual infantil

O curso acontecerá de forma presencial nos dias 11 e 12 de maio, das 8h às 12h, no auditório da Regional de Ensino do Recanto das Emas

Redação Jornal de Brasília

10/05/2023 6h33

Foto: Banco de imagem

Elisa Costa
[email protected]

Como parte da campanha nacional do Maio Laranja, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) criou a oficina “Faça Bonito”, com o objetivo de promover a orientação e enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

O treinamento é destinado a membros do órgão, servidores e também ao público externo, com preferência para profissionais da educação, da saúde e conselheiros tutelares, na região do Recanto das Emas.

Ao Jornal de Brasília, a promotora de Justiça Isabella Angélica Chaves esclareceu: “A iniciativa surgiu após uma reunião mensal onde identificamos a necessidade urgente de promover a conscientização da população e também a capacitação dos profissionais”.

A iniciativa surgiu por meio da Secretaria de Educação e Desenvolvimento Corporativo (Secor), em parceria com a Coordenadoria das Promotorias de Justiça do Recanto das Emas e o intuito do curso é conscientizar a população sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

“O objetivo principal é desenvolver um fluxo de atendimento para que os profissionais saibam o que fazer quando receberem uma notícia de abuso, o que ele pode ou não perguntas para a vítima, e para onde ele pode encaminhar a vítima, criando assim um ambiente seguro a essas crianças e adolescentes”, contou a promotora Isabella.

O curso tem carga horária de oito horas e vai tratar da eficiência no enfrentamento ao abuso sexual, abordando as técnicas de acolhimento protetivo e não revitimizante. A oficina acontecerá de forma presencial nos dias 11 e 12 de maio, das 8h às 12h, no auditório da Regional de Ensino do Recanto das Emas.

“Queremos também estabelecer um mecanismo para poder identificar casos de abuso e exploração sexual, porque há uma subnotificação desses crimes”, esclareceu Isabella Chaves. “Precisamos educar a população sobre o que é o abuso, onde denunciar e quais são os sinais de abuso que a criança demonstra, porque assim é possível identificar os casos”, destacou.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado