O sistema de previdência do Governo do Distrito Federal (GDF) deve continuar deficitário mesmo depois de a reforma ser aprovada pela Câmara Legislativa (CLDF) e sancionada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). O déficit previdenciário, no entanto, é controlado.
Integrantes da secretaria de Economia do Buriti, que conversaram com a reportagem, explicaram que o déficit previdenciário não sofrerá uma “diminuição expressiva” apenas com a mudança da alíquota mínima de contribuição, que no DF passou de 11% para 14%.
A projeção de um possível equilíbrio previdenciário, no entanto, como ressaltou um dos economista ligado ao próprio governo local, é de “super longo prazo”. Os cálculos elaborados pela pasta que basearam a reforma, portanto, estimaram um modelo de previdência para as próximas décadas.
A reforma da previdência, porém, foi essencial para “colocar os novos servidores públicos no sistema de previdência complementar”, conhecida como DF-Previcom.
Por outro lado, há um conforto recorrente no Executivo local com relação ao déficit da previdência, já que parte da previdência no Distrito Federal é complementada com recursos do Tesouro Nacional.