Menu
Brasília

Mais duas pessoas testam positivo para varíola dos macacos no DF; total chega a 12

Ainda conforme a pasta, a transmissão do vírus já chegou as vias comunitárias na capital federal

Evellyn Luchetta

18/07/2022 19h10

Foto: GETTY IMAGES

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, nesta segunda-feira (18), que mais duas pessoas tiveram resultado positivo para varíola dos macacos (monkeypox). Os diagnósticos foram feitos em um laboratório da rede particular do DF. Agora, a capital federal acumula doze casos confirmados da doença viral gerada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Vírus).

Na última sexta-feira (16), cinco pessoas haviam sido diagnosticadas, somando até então, nove casos da doença, junto aos contabilizados hoje, o número total fecharia em 11. No entanto, a Secretaria também registrou mais um caso provável de varíola, vindo de um paciente identificado por meio de busca de contatos, que não possui mais lesões viáveis para confirmação laboratorial.

Ainda conforme a pasta, a transmissão do vírus já chegou as vias comunitárias na capital federal. Ou seja, não é possível rastrear qual a origem da infecção de todos os casos. No DF, os pacientes são de Águas Claras, Ceilândia, Itapoã, Plano Piloto, Park Way, São Sebastião, Vicente Pires e Riacho Fundo II.

As amostras dos pacientes estão sendo encaminhadas para validação junto ao laboratório de referência nacional do Ministério da Saúde. Outros 14 casos suspeitos seguem em investigação.

Somando os casos totais, cinco foram confirmados pelo laboratório de referência nacional, seis pelo laboratório privado e um por busca de contatos.

Segundo o ministério da Saúde, um caso se torna suspeito quando o paciente, além de apresentar os sintomas, viajou para o exterior nos últimos 21 dias ou teve contato com alguém infectado. Para a confirmação, o exame laboratorial é indispensável.

A varíola, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), tradicionalmente, tem a transmissão principal feita a partir do contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados.

Já a transmissão secundária fica a cargo do contato entre pessoas através de secreções infectadas pelas vias respiratórias, lesões na pele ou com objetos contaminados com fluidos e materiais da lesão. A infecção pode ocorrer também por gotículas respiratórias.

Os primeiros sintomas são identificados através da febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. Um ou três dias após o início dos sintomas, o paciente desenvolve lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e regiões genitais.

Como se prevenir?

O primeiro passo é evitar o contato próximo com o infectado. Essa etapa deve persistir até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado. É importante também manter a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

Até o momento não existe tratamento específico. Os quadros clínicos são quase sempre leves e é necessário o cuidado e a observação das lesões, ainda segundo a Opas.

Os casos mais graves são observados em pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado