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Mais de 2 mil condutores já foram flagrados sem carteira no DF em 2023

Quantidade foi registrada nos três primeiros meses do ano, de acordo com o comando de trânsito da PMDF. Infração é gravíssima e gera ao condutor multa de R$ 880

Redação Jornal de Brasília

15/04/2023 12h55

O número de motoristas flagrados ao volante sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Distrito Federal chegou a 2.464, até o início de abril. Pessoas que colocam a própria vida e a de terceiros em risco e, em geral, desconhecem a legislação de trânsito. Os números são do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) da Polícia Militar que, juntamente com o Detran e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), realizam a fiscalização nas vias candangas.

A infração é gravíssima, segundo classificação do Código de Trânsito Brasileiro, e rende uma multa ‘salgada’ a esses condutores: R$ 880,41. O veículo também é retido pela fiscalização, até a apresentação de alguém habilitado. De acordo com a polícia, o alto número de ocorrências deste tipo preocupa. “De fato, é uma irresponsabilidade. Um condutor inabilitado, por exemplo, não usa a seta do veículo, não conhece as placas de sinalização e tem um grande potencial para gerar um acidente de trânsito”, observa o comandante da CPTran, coronel Edvan Sousa.

Segundo controle do batalhão de trânsito da PMDF, as ocorrências com motocicletas são as mais comuns. “Existe uma crença por aí de que dirigir uma moto é como andar de bicicleta, o que não procede”, frisa o militar. “Na realidade, a motocicleta é um veículo que tem uma situação mais frágil, transita nos corredores e quando atingido gera acidentes graves”, pontua. A fiscalização é diária no DF, segundo lembra Edvan, e é feita tanto em pontos de bloqueio (blitze) quanto nas ruas em geral.

Guardiões do trânsito

A educação é uma das estratégias da PM para mitigar a falta de responsabilidade no trânsito. Estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental das redes pública e privada acompanham palestras e gincanas dadas pelos agentes de trânsito. “Passamos a eles o perigo que é dirigir embriagado, sem a CNH ou com o celular ao volante, por exemplo. O projeto é um sucesso e ano passado conseguimos atingir 62 mil crianças em todo o DF”, conclui o comandante.

Com informações da Agência Brasília

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