Na madrugada desta segunda-feira (6), um incêndio atingiu o Residencial Itamaraty, na M Norte, em Taguatinga. Uma mulher de 32 anos confessou ter ateado fogo na própria casa, e a filha, que estava no local, foi encontrada já sem vida, mas ela disse que não teve a intenção de matá-la.
Entretanto, laudos preliminares da investigação mostraram que o corpo da criança, que tinha apenas cinco anos, foi encontrado dentro de um quarto com a porta trancada, que não teria sido atingido pelas chamas. Segundo os bombeiros, a criança não estava queimada, e a causa da morte também não foi inalação de fumaça, já que ela estava com uma rigidez cadavérica. Por isso, a suspeita é de que ela morreu antes do incêndio.
A mãe da criança disse que cortou a rede de segurança e se segurou nela para escapar do apartamento em chamas, sendo puxada pelo vizinho de baixo, do 10º andar.
Mauro Aguiar, delegado que está acompanhando o caso, acredita que a menina foi morta pelo menos 6 horas antes do incêndio. Por isso, a mãe da criança foi indiciada por homicídio qualificado por asfixia mecânica. Ela está presa preventivamente.