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Brasília

Influenciadores digitais no DF usam novas estratégias por causa da pandemia

Influenciadores digitais da capital viram o número de seguidores superar até o que algum dia sonharam

Redação Jornal de Brasília

26/04/2021 18h12

Ana Claudia Póvoa e Paloma Cristina / Agência UniCEUB

Eles são nativos digitais. Ganharam fama nas regiões em que moram no Distrito Federal e, de repente, foram além dos limites que imaginavam. Influenciadores digitais da capital viram o número de seguidores superar até o que algum dia sonharam. No entanto, a pandemia do coronavírus, que imediatamente abalou o comércio, também bateu à porta desses criativos produtores de conteúdos. Isso porque, com a recessão, pequenos e microempresários deixam de ter os mesmos recursos para patrocinar e anunciar nos canais dos influenciadores.

Assista abaixo a vídeo com entrevista desses influenciadores do DF:

Eduardo Tunner, de 27 anos, por exemplo, da região administrativa do Gama, começou a carreira em 2011 quando nem existia o termo “influenciador”. A mudança de vida ocorreu depois de uma entrevista que concedeu à revista Capricho, na edição impressa, em meio à moda do twitter. A vida mudou do dia para o outro.

Em um dia, tinha 300 seguidores. De repente, já eram cinco mil. Daí por diante, esse número foi multiplicando. “Eu acredito muito na superação desse momento. Sou uma cria da internet. Neste momento, tem sido um pouco difícil. Hoje temos que falar mais nos comerciantes que apostaram no delivery”, afirma. Ele explica que foi “aprendendo a ganhar dinheiro pela internet”.

Assim como Eduardo, Amanda Rocha e Denys Moura também trabalham no Gama como influenciadores digitais e explicam que tiveram que se reinventar em meio à pandemia (assista a vídeo acima). “É um tempo desafiador para nós e às microempresas que nos apoiam”, afirma Lays Moreira.

Comércio

Às vezes, os próprios comerciantes têm buscado fazer papel de influenciadores e cativar seguidores. ‘’Para cativar os clientes, o empreendedorismo tem que se mostrar à frente das adversidades’’, afirma Luiza Dias, empresária da área de jóias. Ela faz atendimentos por vídeo-chamada. “Trabalhar nessa pandemia tem sido bastante desafiador, já que as pessoas pensam bem antes de realizar quaisquer compras, a economia regrediu. O empreendedor precisa saber cativar aquela pessoa que veio a partir do influenciador.

Para a idealizadora Luiza Dias, há vários benefícios que as compras on-line podem proporcionar, como facilidade, rapidez, comodidade e segurança. A loja é foi criada em abril de 2020, mês seguinte à confirmação da pandemia pela OMS.

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