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Brasília

Ibaneis fala em melhorar o astral da população para corrigir mal-estar social

Pesquisa do Ibre/FGV divulgada nesta segunda (21) mostra que o Brasil é o segundo país com maior mal-estar. Para o governador do DF, infraestrutura é a saída

Redação Jornal de Brasília

21/06/2021 10h57

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Willian Matos e Catarina Lima
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O governador Ibaneis Rocha comentou nesta segunda-feira (21) a pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), que mostra que o Brasil é o segundo país do mundo com maior mal-estar social. O levantamento leva em conta uma combinação de desemprego e inflação.

Para Ibaneis, o Brasil pode cair neste ranking se os 27 governadores derem atenção à infraestrutura e ao desenvolvimento de seus estados e do Distrito Federal, fazendo assim com que o “astral” da população seja elevado. “Eu sempre digo que governar é manter o astral da população alto e trabalho exatamente com essa convicção”, comentou o governador.

“A gente busca soltar obras, arrumar a cidade para que as pessoas se sintam melhores, se sintam bem. Acho que está faltando um pouco disso. Com a vinda da pandemia, as pessoas baixaram muito o astral e perderam expectativas”, avaliou Ibaneis. “Está na hora de nós, governantes, abraçarmos as nossas cidades e fazer com que elas se desenvolvam cada vez mais para levantar esse astral da população, melhorando o sentimento da qualidade. Muitas vezes não é só ter a qualidade de vida, mas é também se sentir bem, tendo segurança, saúde, educação e infraestrutura adequada”, prosseguiu.

“Eu trabalho com essa perspectiva e espero que os outros também venham a trabalhar assim para que o Brasil saia desse triste índice”, finalizou o chefe do Executivo local.

Mais sobre a pesquisa

A pesquisa, feita pelo economista Daniel Duque, do Ibre/FGV, mostra que o “índice de infelicidade” atingiu no primeiro trimestre deste ano o pior patamar em cinco anos. Isso nos levou ao segundo lugar de país mais infeliz do mundo em um ranking composto por 38 nações. Este índice soma taxas de inflação e desemprego.

O primeiro país do ranking é a Turquia, com 26,3%. O Brasil vem em seguida, com 19,8%. Espanha fecha o pódio, com 16,1%. Veja a lista completa:

Em %
1º TURQUIA 26,3
2º BRASIL 19,8
3º ESPANHA 16,1
4º COLÔMBIA 15,6
5º GRÉCIA* 14,1
6º CHILE 13,4
7º ISLÂNDIA 11,6
8º ITÁLIA 11,0
9º SUÉCIA 10,7
10º CANADÁ 9,8
11º FINLÂNDIA 9,0
12º FRANÇA 8,7
13º MÉXICO 8,4
14º ESLOVÁQUIA 8,3
15º ESTADOS UNIDOS 8,1
16º LUXEMBURGO 7,9
17º LITUÂNIA 7,7
18º LETÔNIA 7,6
19º HUNGRIA 7,6
20º ESTÔNIA 7,6
21º PORTUGAL 7,2
22º AUSTRÁLIA 7,1
23º ÁUSTRIA 7,0
24º NORUEGA* 6,8
25º DINAMARCA 6,7
26º NOVA ZELÂNDIA 6,2
27º BÉLGICA 6,0
28º ALEMANHA 5,9
29º POLÔNIA 5,8
30º REINO UNIDO 5,7
31º IRLANDA 5,6
32º COREIA DO SUL 5,5
33º REPÚBLICA TCHECA 5,4
34º HOLANDA 5,3
35º ISRAEL 5,0
36º ESLOVÊNIA 4,8
37º SUÍÇA* 4,4
38º JAPÃO 2,4

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