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Brasília

Gripe: DF está longe de atingir a meta de vacinar 65% da população

Neste ano, a secretaria de Saúde colocou à disposição 100 UBS para imunização contra a influenza

Redação Jornal de Brasília

09/08/2021 8h32

Vacinação gripe

Foto: Ivana Sant’Anna/Jornal de Brasília

Ivana Sant’Anna
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Embora a prioridade máxima e urgente seja a vacinação contra a covid-19, o brasiliense tem se esquecido da imunização contra a gripe. As Unidades Básicas de Saúde designadas para a campanha de vacinação contra a influenza estão com os números abaixo do esperado.

Porém, a pequena Aurora Nepomuceno, de três anos, não esperou: já está protegida contra a gripe. A mãe, Ana Nepomuceno, preferiu imunizar logo a filha e garantir a saúde da pequena , além da atualização da caderneta de vacinação. “ É importante proteger a criança de doenças respiratórias, sobretudo em época de pandemia. Com a imunização, a gente tem mais segurança em relação à nossa saúde e ao bem estar da criança”, ressaltou a profissional de Recursos Humanos.

Ana e Aurora Nepomuceno. Foto: Ivana Sant’Anna/Jornal de Brasília

Em tempos de clima seco e variações bruscas de temperatura, como é essa época do ano em Brasília e no Distrito Federal, a vacinação se torna ainda mais urgente e necessária. É o que afirma a enfermeira da UBS 4 do Guará, Ana Carolina Area. “É justamente nessa época do ano que temos mais propensão a desenvolver doenças respiratórias como resfriados e gripes. A prevenção ainda é a melhor forma de não evoluir um quadro originário da influenza”, reforçou Area.

Além de prevenir a gripe, o planejamento da vacinação contra a influenza em postos de saúde específicos e designados pela secretaria de saúde melhora o atendimento das UBS para outras doenças. “ A importância da vacinação em massa é também para desafogar o atendimento de pacientes com Covid-19 das Unidades Básicas de Saúde”, explicou a supervisora da UBS 4 do Guará, Marília Campanella.

Cobertura vacinal

Neste ano, a secretaria de Saúde colocou à disposição 100 UBS para imunização contra a influenza. De 12 de abril a 30 de julho, segundo dados da pasta, das 1.064.340 doses distribuídas, 901.887 foram administradas.

Segundo o levantamento da secretaria, os professores foram os que mais se vacinaram, representando um percentual de 75,5%; seguido dos idosos (65,6%), gestantes (64,2%), crianças (61,0%), trabalhadores de saúde (56,0%), puérperas (54,6%) e comorbidades (27,0%).

Dentre as regiões de saúde, a região Central, compreendida pelo Cruzeiro, Vila Planalto, Centro de Saúde da Mulher (514/515 sul) e Policlínica do Lago Sul,  apresenta as coberturas vacinais mais elevadas para os grupos de crianças (80,5%), gestantes (135,3%); a região Sul para o grupo de puérperas (91,2%); a região Centro-Sul para os trabalhadores de saúde (64,8%) e a região Leste para os grupos de professores (163,4%), idosos (82,5%) e comorbidades (51,7%).

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