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Brasília

GDF amplia número de leitos de UTI para pacientes com covid-19

O Hospital Regional de Samambaia já é exclusivo para atendimento a pacientes com covid-19, com exceção da maternidade

Redação Jornal de Brasília

01/02/2022 17h22

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

O Governo do Distrito Federal (GDF) mobilizou, nesta terça-feira (1°), mais 20 leitos de UTI no Hospital Regional do Gama para pacientes com covid-19. Além desses, também foram abertos seis unidades pediátricas no Hospital da Criança de Brasília José Alencar e 10 na estrutura acoplada do Hospital Regional de Samambaia. Assim, esta unidade passa a ter 50 leitos adicionais de enfermaria para o enfrentamento da pandemia.

O Hospital Regional de Samambaia já é exclusivo para atendimento a pacientes com covid-19, com exceção da maternidade. Já o Hospital Regional da Asa Norte chegará a 52 leitos de enfermaria exclusivos para o tratamento do coronavírus. Ao todo, o DF contava, às 11h desta terça, com 95 leitos de UTI ativos, 30 de UCI e 171 de enfermaria exclusivos para a covid-19. Os índices de ocupação estão em 91,5%, 90% e 87,7%, respectivamente.

De acordo com o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, a mobilização de novos leitos ocorre conforme o aumento da demanda e envolve a contratação de unidades da rede privada e, se necessário, do Hospital da Polícia Militar. “Estamos diariamente abrindo leitos”, afirmou o gestor. Também houve reforço das atividades para o giro de leito, isto é, tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente.

Para adequar a capacidade da rede ao atual momento da pandemia, a pasta iniciou o reagendamento de procedimentos, como cirurgias eletivas que possam ser remarcadas. Estão mantidos os transplantes e as cirurgias oftalmológicas, cardíacas, ortopédicas e de urgência, além das situações judicializadas. Além de ampliar a oferta de leitos, a medida possibilitará que médicos especialistas reforcem o atendimento hospitalar e a redução do fluxo de pacientes nos hospitais.

“Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”, explica o secretário-adjunto de assistência à saúde, Fernando Erick Damasceno. O objetivo será atender tanto a demanda do atual momento quanto diminuir a fila de espera, que cresceu por conta da interrupção das cirurgias eletivas em 2021.

As informações são da Agência Brasília

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