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Brasília

“Gabinete do crime”: delegado preso em MT é ex-PCDF

Segundo as investigações, Geordan e um investigador da delegacia negociavam vantagens para liberar bens apreendidos

Geovanna Bispo

23/04/2024 16h00

Foto: Reprodução/redes sociais

Na última semana, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou a operação Diaphthora, que investiga o “gabinete do crime” em uma delegacia em Peixoto de Azevedo. O delegado titular da unidade é Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues, apontado como mentor do esquema e ex-Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Segundo as investigações, Geordan e um investigador da delegacia negociavam vantagens para liberar bens apreendidos, além de exigirem pagamentos para presos e cobrarem propina sobre inquéritos que tramitavam na unidade.

Segundo o Diário Oficial do DF (DODF), entre 2014 e 2018, Geordan trabalhou como escrivão da PCDF, sendo promovido a escrivão-chefe de plantão em 2016 da Coordenação Regional de Polícia Metropolitana.

Após deixar o DF, Geordan ainda trabalhou na Polícia Civil de Goiás e do Pará. Em 2020, o delegado tentou se eleger como vereador pela cidade de Redenção (PA), mas não foi eleito por falta de votos.

Além do delegado e do investigador, o “gabinete do crime” ainda era composto por advogados e garimpeiros da região. O grupo é investigado por associação criminosa, corrupção passiva e advocacia administrativa.

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