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Brasília

Exposição no CCBB une arte e tecnologia para mostrar trajetória do Sol

A mostra ficará aberta ao público até dia 5 de maio (das terças aos domingos), das 9 horas da manhã até às 21h, com entrada gratuita

Redação Jornal de Brasília

15/03/2024 15h33

Foto: CCBB/Divulgação

Por Manuela Mendonça e Sophia Santo
Agência de Notícias do Ceub/Jornal de Brasília

“LUZ ÆTERNA – Ensaio Sobre o Sol” é o nome da exposição aberta à visitação no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), que une arte e tecnologia.

A mostra ficará aberta ao público até dia 5 de maio (das terças aos domingos), das 9 horas da manhã até às 21h, com entrada gratuita. A exibição seguirá depois para as unidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Unindo arte, tecnologia digital e luz, a exposição conta com obras imersivas dos sete artistas brasileiros que proporcionam experiências sensoriais e interativas para os espectadores. Além disso, tem como meta vivenciar a evolução e o poder do astro que é indispensável à vida na Terra, o Sol.

Obras

Numa tela circular com vídeos generativos, trilha sonora original captada do espaço e materiais e reais coletados do universo, “Photosphere”, criado no ano de 2024 pelo artista multimídia brasileiro VIGAS,  baseia- se no conceito do Sol juntando componentes biológicos e astrofísicos representando a dinâmica da fotosfera solar. A obra se encontra na Galeria 2. 

Criada neste ano pela diretora criativa pernambucana, ErotidesNai, apresenta-se com uma obra de arte visual participativa e imersiva. “Fluido Solar” se situa no plano dos seres vivos e simboliza o Sol de Thelema, onde traz consigo a verdadeira vontade individual e de centralidade da essência da vida. Além da busca pela iluminação, destaca-se o contraste entre o desconhecido e a luz interior de cada um de nós. 

Localizada na Galeria 2, a peça artística parece flutuar no espaço central da sala, oferecendo raízes como conexão com a Terra e a natureza. Transformando-se em um espelho interativo, ela tem como função refletir a jornada de cada visitante, convidando-a à contemplação do próprio ser e incentiva a partilha dessa luz para guiar outros em suas vidas.  

Graduado em poéticas visuais pela UFRGS (Unidade Federal do Rio Grande do Sul), Bruno Borne mostra o céu, captado e projetado, em tempo real, como uma câmera obscura.

Relógios concêntricos são postos em ação. “Perihelion” (2019), localizada no Pavilhão de Vidro, possui uma elipse que tem o ciclo de um minuto e vai da escuridão da luz intensa com um som de anunciação. Em seguida, marca a rotação em torno de um espelho convexo circular que fica no centro da sala, simulando a Lua, que reflete e depois difunde a luz do céu no ambiente. 

Das três obras faladas, ainda existem mais quatro para o público visitar e entrar nesse mundo imersivo, dentre elas está “Gênesis” (2024) com a curadoria da dupla AYA e “Aquarela de Íons” (2024) de Arthur Boeira e Gustavo Milward no Pavilhão de Vidro, na Galeria 2 encontra-se “Continuum” (2024) com o grupo Sala 28 e “Céu Zero” (2024) de Leston na Galeria. Não há uma ordem correta a se seguir para vivenciar o evento.

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