A defesa do ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Jorge Eduardo Naime, solicitou, nesta segunda-feira (20), a revogação da prisão preventiva dele.
O coronel foi preso, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que investiga a invasão e destruição das sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.
Naime foi exonerado do cargo dois dias após ao ato antidemocráticos, junto a outros 12 servidores vinculados à Secretaria de Segurança Pública.
No dia do ataque, Naime estava de folga. Segundo o pedido enviado a Moraes, no dia, o coronel foi convocado “às pressas” e “chegou ao palco dos eventos fardado, preparado para operar, e coordenou as tropas, mesmo ferido”.
“Agiu conforme a técnica e a lei, realizando todas as prisões ao alcance da quantidade de homens e mulheres sob seu comando e com as condições materiais com as quais contava no momento”, argumentou a defesa.