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Brasília

Escolas públicas receberão 400 educadores sociais voluntários

O texto ainda estabeleceu que o quantitativo de educadores para atender aos estudantes da Educação em Tempo Integral

Redação Jornal de Brasília

02/06/2022 16h17

Foto: Agência Brasília

As escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal receberão mais de 400 educadores sociais voluntários (ESVs). A portaria que trata sobre os educadores foi assinada pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, nesta quinta-feira (02).

O texto, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) também nesta quinta, ainda estabeleceu que o quantitativo de educadores para atender aos estudantes da Educação em Tempo Integral, da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da Educação Especial, será distribuído por Coordenação Regional de Ensino, seguindo a tabela do DODF.

De acordo com a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Mara Gomes, a programação da Secretaria de Educação (SEEDF) para a distribuição dos ESVs em 2022 foi elaborada com base no quantitativo de pessoas com deficiência registrado no I-Educar. “Foi realizado um chamamento global, registrado em sistema e um escalonamento para que as coordenações regionais tivessem tempo de verificar, escola por escola, a necessidade local”, pontuou.

Na primeira etapa, foram disponibilizados, da listagem oficial, 2.667 educadores. Na segunda, 1.433 e, hoje, mais 400 para contemplar aqueles estudantes que, nas etapas anteriores, não estavam na rede ou estavam em processo de avaliação. “Com essa portaria se encerra o ciclo de chamamento de educadores sociais voluntários, pois esses últimos serão encaminhados para resolver os casos pontuais”, concluiu Mara.

Apoio aos estudantes

A atuação dos ESVs dentro das escolas regulares deve acontecer exclusivamente para auxiliar em atividades cotidianas, como alimentação, locomoção e higienização dos estudantes com deficiência ou com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Atuam, ainda, no contraturno das escolas de tempo integral, nos momentos de refeição e de atividades pedagógicas.

O educador social voluntário recebe R$ 30 por dia, em quatro horas de atuação, como ressarcimento exclusivo para alimentação e transporte. Com isso, esse ressarcimento pode chegar a R$ 600 por mês ou a R$ 1,2 mil para quem tem dois termos de colaboração firmados. Para evitar a contratação de apadrinhados, a Secretaria de Educação determinou que a escolha dos candidatos se desse mediante uma pontuação a partir da análise dos currículos, sem que os recrutadores pudessem ver o nome do candidato, só revelado após ele ser selecionado.

As informações são da Agência Brasília

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