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Brasília

Escolas Públicas de Ceilândia serão inspecionadas contra a dengue

Móveis escolares desativados acumulados em áreas desprotegidas e canaletas entupidas são os pontos mais problemáticos

Redação Jornal de Brasília

07/02/2024 17h01

Foto: Agência Brasília

Desde a última segunda-feira (05), agentes de vigilância ambiental têm inspecionado as escolas da rede pública de ensino de Ceilândia em busca de criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Nesse período, foram 12 instituições visitadas.

“Temos sete equipes nas ruas, cada uma delas composta por dois agentes”, enumera a chefe do Núcleo da Vigilância Ambiental de Ceilândia, Queila Cristina Mendes. “Nas visitas às escolas, procuramos possíveis criadouros do mosquito, usamos larvicida em pontos de acúmulo de água e passamos todas as orientações necessárias para que as instituições de ensino mantenham o ambiente livre da dengue.”

Móveis escolares desativados acumulados em áreas desprotegidas e canaletas entupidas são os pontos mais problemáticos encontrados em alguns colégios. Esses locais são propícios para o acúmulo de água parada, ambiente usado pelo Aedes aegypti para se reproduzir. “A boa notícia é que os diretores têm se mostrado preocupados e tentam cumprir à risca as orientações que estamos passando”, observa Queila.

Vigilância constante

Diretor do Centro Educacional (CED) 6 do P Sul, Jefferson Lobato comemora a iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF). “Imagine que a partir do dia 19, vão transitar por aqui mais ou menos 2 mil alunos – é quase uma cidade”, ilustra. “Por isso, essa presença da vigilância ambiental é muito importante. Os agentes têm um olhar treinado, encontram criadouros em potencial onde a gente nem sabia que seria possível acumular água”.

?Jefferson lembra que, além da visita dos agentes, as ações de combate à dengue no CED 6 são constantes: “Todos nós nos tornamos um fiscal aqui dentro – os servidores da limpeza, da secretaria, da direção… Todo mundo está com o olhar mais atento a um copo esquecido no estacionamento, um balde que foi deixado na área verde. E queremos que os próprios alunos se tornem fiscais também”.

Para a diretora da Escola Classe 46 de Ceilândia, Maria José Soares, a inspeção promovida pelo GDF veio no momento certo. “As crianças estão voltando, é fundamental garantirmos um ambiente escolar seguro”, aponta. “Limpamos as canaletas regularmente, ficamos de olho em locais onde a água possa se acumular, mas, ainda que a gente mantenha a escola em ordem, os agentes descobrem um local escondidinho que pode virar criadouro do mosquito. Precisamos ficar ainda mais atentos”.

As informações são da Agência Brasília

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