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Brasília

Drenar DF recebe visita de técnicos do GDF

Para o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, a oportunidade serviu para mostrar a teoria na prática.

Redação Jornal de Brasília

04/08/2023 21h32

Maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do GDF, o Drenar DF resolverá os problemas de alagamentos e enxurradas no início da Asa Norte | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília Maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do GDF, o Drenar DF resolverá os problemas de alagamentos e enxurradas no início da Asa Norte | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília

Integrantes da diretoria da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), do Conselho de Administração do órgão, do conselho fiscal e da Empresa de Terras Rurais (ETR) conferiram o andamento do Drenar DF nesta sexta-feira (4). Acompanhado por engenheiros, o grupo visitou a bacia de detenção, no Setor de Embaixadas Norte, após apresentação técnica sobre o projeto de escoamento. A Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) também esteve presente.

Para o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, a oportunidade serviu para mostrar a teoria na prática. “É uma obra muito grande, muito importante, que tem muita tecnologia. Só vindo aqui para entender. São eles que acompanham todo o andamento disso, então é importante que entendam como funciona”, disse.

O diretor técnico da agência, Hamilton Lourenço Filho, acrescentou que o encontro mostrou o resultado de toda a interação interna: “Trouxemos as as pessoas que comandam a Terracap tanto executivamente quanto em termos de direcionamento da empresa.”

“É outra coisa ver com os próprios olhos onde o dinheiro da empresa está sendo aplicado”, ressaltou o presidente do conselho de administração da Terracap, Espedito Henrique de Souza Júnior.

Maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), o Drenar DF resolverá os problemas de alagamentos e enxurradas no início da Asa Norte. O investimento é superior a R$ 174 milhões, originários da Terracap, e os serviços foram divididos em cinco contratos.

Cândido Teles, diretor-presidente da ETR, subsidiária da Terracap, observou os efeitos positivos da iniciativa. “É uma obra que vai atender a centenas de famílias que moram na região e que está escondida, fica dentro do chão e tem um grande alcance social”, pontuou.

Esta é a primeira etapa do projeto. A segunda vai contemplar as quadras 10 e 11 da Asa Norte, enquanto a última será na Asa Sul, na altura das quadras 13. Haverá ainda outra fase em Taguatinga, executada pela SODF. Segundo o titular da pasta, Luciano Carvalho, a ampliação do sistema de drenagem da região administrativa está em fase final de elaboração.

“Devemos receber os projetos até o final deste ano e, então, começaremos a pensar na contratação da obra. Mas, dentro da etapa 2 da Hélio Prates, em que está sendo feita a requalificação da via e a implantação do corredor de ônibus, tem uma parte do Drenar Taguatinga”, observa Carvalho, se referindo às duas bacias de contenção e ao sistema de drenagem em construção na região administrativa.

O projeto

Serão construídos 7,68 km de túneis, dos quais 2,23 km já estão escavados. Além disso, dos 103 poços de visita (PVs) previstos, 32 estão concluídos e 43 em andamento. O Drenar DF utiliza o método tunnel liner, em que o acesso às galerias é feito por essas aberturas, únicas estruturas vistas pela população.

?A nova tubulação parte das redondezas da Arena BRB Mané Garrincha, seguindo em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte, até chegar ao Lago Paranoá. Uma bacia de detenção está sendo construída ao final do percurso.

O reservatório fará parte do Parque Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, e devolverá a água pluvial ao Lago Paranoá sem impactos negativos ao meio ambiente. É que a água captada pelas galerias, antes de chegar ao lago, passará por decantação para evitar o envio de lixo e sujeira. Além disso, a velocidade do volume pluvial será reduzida, para prevenir estragos no corpo hídrico.

*Com informações de Catarina Loiola, da Agência Brasília

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