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Brasília

Drenar DF alcança 5,6 km de túneis escavados e 2,7 km concretados

Em construção na Asa Norte, será pelas galerias que as águas das chuvas passarão futuramente, duplicando a capacidade de drenagem

Redação Jornal de Brasília

26/04/2024 23h19

Projeto recebe investimento superior a R$ 180 milhões. Andamento da obra foi conferido por servidores da Caesb nesta sexta (26). Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

O projeto Drenar-DF, responsável por obras de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF) alcançou a marca de 5,6 km de túneis horizontais escavados, dos quais 2,7 km estão concretados. Em construção na Asa Norte, será pelas galerias que as águas das chuvas passarão futuramente, duplicando a capacidade de drenagem da região.

A nova rede de drenagem está sendo construída pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), com investimento na ordem de R$ 180 milhões. “A obra é importante para corrigir problemas de inundação e de alagamento que geram a destruição de patrimônio, tanto público como privado. O comércio é prejudicado, já que ninguém vai escolher um local que está nessas condições para ir almoçar, por exemplo, e os moradores e trabalhadores da região também”, avalia o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço.

O andamento do projeto foi conferido por servidores da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) nesta sexta-feira (26). A equipe participou de uma apresentação sobre os detalhes técnicos da obra na sede da Terracap e, em seguida, visitou a bacia de detenção. Também participaram funcionários de uma empresa privada de urbanismo.

O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, destacou a essencialidade da intervenção: “O Drenar DF é uma das obras mais importantes para a preservação de Brasília, que é um patrimônio tombado. Hoje temos uma cidade sessentona que precisa desse tipo de olhar, com a manutenção e atualização dos sistemas. O Drenar DF vem para solucionar problemas que prejudicam gravemente a população e afetam espaços importantes, como prédios públicos, residenciais e empresariais. Esse investimento é fundamental para mantermos nossa casa preservada e modernizada.”

Com 7,6 km de extensão, a rede começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte. Ao final da rota, está sendo construída a bacia de detenção. A escavação da tubulação é feita com o método não destrutivo tunnel liner, que concentra quase todos os serviços no subterrâneo. A perfuração do solo é feita de forma manual, com pás e picaretas, em profundidade de até 22 m.

*Com informações de Catarina Loiola, da Agência Brasília

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