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Brasília

Caso Lázaro: Justiça autoriza inclusão de DNA do bandido em banco genético

Após a morte, a 24ª Delegacia do DF pediu para que o material, que já havia sido coletado, fosse anexado ao banco

Geovanna Bispo

05/07/2021 17h14

Foto: Divulgação/ PCGO

Na última sexta-feira (2), a Vara de Execuções Penais (VEP) de Brasília autorizou a inclusão do material genético do suspeito de cometer chacina do Incra 9, no início do mês passado, Lázaro Barbosa de Sousa, no Banco Nacional, arquivo de dados que auxilia na resolução de crimes.

Lázaro foi morto na semana passada, após passar 20 escondido nas matas de Cocalzinho de Goiás. Após a morte, a 24ª Delegacia do DF pediu para que o material, que já havia sido coletado, fosse anexado ao banco. A solicitação foi feita no âmbito de outro processo de execução penal, em 2018.

O pedido foi atendido pela juíza Leila Cury, que ressaltou que a medida ajudará a resolver outros crimes cometidos por Lázaro. “Não obstante o óbito dele, a sociedade tem o direito de ver apurada por completo a autoria dos fatos que lhe foram imputados, e que desencadearam as ações policiais que visaram sua recaptura”, escreveu Cury na decisão.

O material do suspeito já estava cadastrado no Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) da Polícia Civil do Distrito Federal. O banco nacional, que, em abril, passou dos 100 mil perfis cadastrados, deve conter com materiais de todas as pessoas que cometeram crimes contra a vida ou crime sexual contra vulnerável.

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