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Brasília

Caso Lázaro: o último desejo de um assassino

Em carta, Lázaro declarou que recusaria a se entregar à polícia, o documento demonstra que ele não agia sozinho em suas ações

Lucas Neiva

05/07/2021 15h48

Em carta guardada em seu bolso durante seu último confronto com policiais, Lázaro Barbosa declarou que não se entregaria para a polícia. Além disso, pede ajuda a um colega para conseguir munição, e demonstra que tentava fugir do cerco montado por forças de segurança em Cocalzinho. A carta demonstra que Lázaro não agia sozinho em suas ações, e comprova que recebia abrigo de comparsas.

A carta é direcionada a um colega chamado por ele de “Jil”. Inicialmente fala de um confronto com um morador da região, que obteve ajuda quando abordado por Lázaro e o forçou a fugir. Em seguida, desabafa sobre a repercussão do confronto. “Deu essa p**** aí, olha. Tem um monte de mentira que eu vejo na TV às vezes, mas isso só daria para falar se fosse pessoalmente”, conta ao colega.

No trecho seguinte, com diversas palavras perdidas em função do sangue deixado por seus ferimentos na carta, Lázaro afirma que não iria se entregar à polícia. “Mano, eu não vou me entregar. (…) Eles estão me caçando como coisa, v****. Tive dois confrontos com eles, e estou zerado de munição”, declarou logo antes de pedir ajuda para conseguir munições de calibre .38 e .380.

Lázaro afirma no trecho seguinte ter guardado munições em um barraco onde estava abrigado, e promete R$500 ao colega caso fosse buscar no local. Em seguida, revela seu desespero para escapar do cerco. “Por favor, não me deixa na mão não. (…) Se eu não arrumar comprado eu vou ter que ir atrás e pode morrer mais gente, e isso não pode acontecer. Eu só quero que eles não cheguem perto de mim, são muitos e tão só para me matar”, suplica.

À seguir, leia o conteúdo da carta na íntegra:

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