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Brasília

Operação ‘DF Livre de Carcaças’ chega à Cidade Estrutural

Seis veículos foram recolhidos, contabilizando, assim, 634 carcaças retiradas das ruas do DF desde o início da operação, em fevereiro de 2020

Redação Jornal de Brasília

30/06/2021 18h03

A Operação DF Livre de Carcaças chegou à Cidade Estrutural. A ação tem o intuito de livrar as cidades do Distrito Federal de materiais obsoletos que foram deixados na região e podem, além de poluir, atrair doenças como a dengue. Mais uma etapa da operação foi realizada nesta quarta-feira (30). Dentro do levantamento feito pela Unidade de Políticas públicas (UPP), da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi averiguado que veículos abandonados constam entre as desordens catalogadas na cidade. As informações são da Agência Brasília.

Seis veículos foram recolhidos, contabilizando, assim, 634 carcaças retiradas das ruas do DF desde o início da operação, em fevereiro de 2020. “Além de contribuir com as ações de segurança, a operação está alinhada aos direcionamentos da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle [SDCC] das ações de enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti [mosquito transmissor da dengue] que aponta as regiões administrativas com maior necessidade da operação”, explica o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo.

Ação conjunta e estratégica

Sob a coordenação da SSP, participam da DF Livre de Carcaças as secretarias de Cidades, Executiva de Políticas Públicas e DF Legal, além do Departamento de Trânsito (Detran), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde (SES), membros titulares da SDCC, Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

As equipes fazem também o trabalho de conscientização sobre os riscos desses materiais ficarem expostos em locais inadequados, como afirma o coordenador dos Conselhos de Segurança (Consegs) da SSP, Marcelo Batista: “Antes de iniciarmos a operação, nos reunimos e verificamos as especificidades de cada região. A partir disso, decidimos de que forma faremos a abordagem junto à população, para que possamos sensibilizá-la sobre a importância desses cuidados para evitar a disseminação de focos do mosquito da dengue e como esse cuidado pode refletir, inclusive, na segurança local”.

A identificação dos carros é feita pelos Consegs. “Somado ao apoio dado pelas administrações regionais e a população, a participação dos Consegs na identificação desses materiais é essencial para a continuidade da ação”, valoriza Batista. De acordo com o coordenador, a quantidade de carcaças tem diminuído sistematicamente.

Para a administradora da Cidade Estrutural, Vânia Gurgel, a ação é essencial para a região. “Reconheço o quanto esse trabalho é importante, tanto para o combate à dengue quanto para aumentar a segurança”, afirma.

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