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Brasília

DF gera mais da metade das vagas formais de emprego do Centro-Oeste em outubro

Foram abertos quase cinco mil novos postos com carteira assinada. Em toda a região, o saldo foi positivo no décimo mês do ano

Redação Jornal de Brasília

01/12/2022 12h14

Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília

O Distrito Federal gerou, em outubro, 4.795 novos postos de trabalho com carteira assinada. Com isso, a Unidade Federativa ficou na primeira colocação no ranking da Região Centro-Oeste, que registrou a criação de 8.409 novas vagas formais.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, na terça-feira (29).

O DF registrou o décimo mês consecutivo de alta na geração de novos empregos formais. Além disso, três setores econômicos também tiveram saldo positivo em outubro. São eles: Serviços (3.002), Comércio (1.704) e Indústria (193). 

A Região Centro-Oeste apresentou um saldo positivo de 8.409 novos empregos com carteira assinada em outubro. Depois do Distrito Federal, estão Mato Grosso do Sul (1.693), Goiás (1.010) e Mato Grosso (911). De janeiro a outubro, a região já gerou 268.534 postos formais de trabalho.

Dados nacionais

O Brasil manteve, em outubro, a tendência positiva na geração de empregos e fechou o mês com um saldo de 159.454 novos postos formais de trabalho. Com isso, o país acumula, entre janeiro e outubro de 2022, um saldo de mais de 2,32 milhões (2.320.252) de novas vagas e se aproxima da marca de 43 milhões de postos formais registrados no Novo Caged (42.998.607), quebrando, assim, mais um recorde histórico.

O cadastro serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho e, desta forma, subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. Das 27 Unidades da Federação, 26 registraram saldo positivo na geração de empregos em outubro.

Setores

Em outubro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo. O maior crescimento do emprego formal foi registrado no setor de serviços, com saldo de 91.294 novos postos de trabalho formais.

Nesta área, o segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o que apresentou maior saldo, com 49.260 novos postos.

O destaque ficou a locação de mão-de-obra temporária (11.063); serviços combinados de escritório e apoio administrativo (3.654); limpeza em prédios e em domicílios (3.245) e serviços de engenharia (3.022).

O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor do comércio, com saldo positivo de 49.356 postos. Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados, com 6 mil vagas, foi o grande destaque, seguido do comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 5.781 novos postos.

A indústria apresentou o terceiro maior saldo positivo, com 14.891 empregos, com destaque para o abate de aves (1.454), a coleta de resíduos não-perigosos (1.219) e a fabricação de produtos derivados do cacau e de chocolates (1.041).

Responsável pelo quarto maior saldo positivo, o setor da construção ofertou 5.348 postos, puxado pela demanda de serviços para instalação e manutenção elétrica (1.690).

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