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Brasília

Desempenho positivo do mercado imobiliário em 2021

Com periodicidade mensal, a pesquisa de Índice de Velocidade Vendas (IVV), que em dezembro de 2021 foi de 8,4%, teve o apoio do Sebrae-DF

Redação Jornal de Brasília

10/02/2022 12h41

Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília.

Amanda Karolyne
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O presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), Eduardo Aroeira Almeida, junto com o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Adalberto Valadão Júnior, e o estatístico Alexandre Garcia, CEO da Opinião Informação Estratégica estiveram reunidos em uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, 10 de fevereiro, para fazer um balanço do desempenho do mercado imobiliário em 2021 e a perspectiva para 2022. Com periodicidade mensal, a pesquisa de Índice de Velocidade Vendas (IVV), que em dezembro de 2021 foi de 8,4%, teve o apoio do Sebrae-DF.

Alexandre Garcia traz a síntese dos dados encontrados na pesquisa do IVV, este que significa a velocidade com que os imóveis estão sendo vendidos junto com os consumidores do DF. “Essa informação é de suma importância para nossos incorporadores, porque eles conseguem entender a partir do indicador, qual a velocidade com que eles vão conseguir colocar seus imóveis à venda no mercado em determinada região”. Segundo a pesquisa, o IVV residencial de no acumulado do ano de 2021 foi de 8,5%. Em dezembro, o ano fechou com 5,074 unidades ofertadas no painel. Foram vendidas 427 unidades em dezembro, com acumulo de vendas ao longo do ano de 4.410 unidades. As regiões que mais venderam ao longo do ano foram Noroeste, que representa 20% das unidades de vendas, Águas Claras e Samambaia. Em dezembro, o guará também esteve em alta.

Como explica Alexandre, o IVV é uma proporção que significa quantas unidades foram vendidas em relação a todas as ofertas disponíveis. “Se eu tenho um IVV de 10%, significa que em 10 meses eu vou zerar o meu estoque, mantidas as condições de oferta e venda que observei naquele período”.

Segundo Adalberto Júnior, 2021 foi o melhor ano da série histórica desde 2015, dados acompanhados pelo Sinduscon e Ademi com o Sebrae. “Melhor ano em vendas e lançamentos imobiliários. E o segundo melhor ano, perdeu um pouquinho para 2020 – um empate técnico na verdade, no índice de velocidade de venda”, relata. Adalberto explica que com o ano de 2020 muito bom, em 2021 as empresas tiveram o incentivo para empreender mais. “Dados que empolgam bastante, porque o setor da construção civil como um todo, foi responsável pela geração de empregos”. O que ele acredita ser muito bom, no cenário em que vivemos de pandemia e recessão econômica.

De acordo com Eduardo Aroeira Almeida, o imóvel é muito buscado, principalmente em ano de instabilidade política. “A expectativa é que o imóvel, nesse ano tão conturbado, exerça um papel seguro na vida das pessoas”, destaca. Para ele, o imóvel como lar seguro em épocas de pandemia, passou a ser muito valorizado. Ele aponta que as taxas de juros atualmente estão num patamar mais baixo. Ele aponta que em reunião da ADEMI DF no dia 9 de fevereiro, Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa, presidente do Banco do Brasil, anunciou uma redução na taxa de juros. Vai cair para todos os mutuários que desejarem, para 7,75% ao ano. Eduardo revela que em 2022 o mercado imobiliário terá muitos lançamentos. “E lançamentos hoje, são os empregos do futuro”, frisa.

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