O depoimento de Francisco Araújo, ex-secretário de Saúde do Distrito Federal e ex-presidente do Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF), foi novamente adiado na CPI da Pandemia. Araújo seria ouvido nesta quinta-feira (26), mas a oitiva foi remarcada.
Desta vez, o depoimento foi remarcado a pedido da própria CPI — mais precisamente do vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Outro depoente será chamado na quinta (26). Francisco Araújo deve ser ouvido na próxima terça-feira (31).
“O Francisco Araújo ficou para terça-feira porque nós temos uma questão urgente para ter conhecimento. O senador Randolfe é quem sabe. Ele é quem pediu essa mudança”, declarou o presidente Omar Aziz (PSD-AM) ao chegar no Senado nesta quarta (25).
É a segunda remarcação na oitiva de Francisco Araújo. O ex-secretário seria ouvido no último dia 17, anunciou à CPI que viajou a Manaus-AM com autorização judicial e que não estaria no DF a tempo para depor.
O ex-secretário de Saúde é alvo de duas operações do Ministério Público (MPDFT): a Falso Negativo, que apura fraudes na compra de testes de covid-19, e a Ethon, deflagrada ontem, responsável por investigar superfaturamentos em contratos com empresas fornecedoras de leitos de UTI. Francisco Araújo chegou a ser preso no âmbito da Falso Negativo, mas já se encontra em liberdade.
Francisco Araújo chegou ao Poder Executivo do DF em fevereiro de 2019, quando foi nomeado diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF). O Iges é uma criação do atual governo para gestão do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das unidades de pronto-atendimento (UPAs) da capital.
