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Brasília

Cursos te?cnicos capacitam vendedores ambulantes e populac?a?o em situac?a?o de rua para o mercado de eventos

O objetivo e? melhorar a qualidade do servic?o prestado em eventos, permitindo que isso tambe?m seja uma oportunidade

Mayra Dias

15/08/2022 18h10

Foto: Divulgação

Qualificar e inserir os mais vulneráveis no mercado de trabalho da economia produtiva. Esse é o objetivo do Setor de Capacitac?a?o Social, uma plataforma de profissionalizac?a?o voltada para grupos em vulnerabilidade econo?mica e social do centro de Brasi?lia, que vai promover gerac?a?o de renda com enfoque territorial. A opc?a?o pelo setor de eventos acontece por ser um segmento de permanente atuac?a?o do programa ‘No Setor’ e porque a perspectiva de movimentac?a?o do setor, nesse momento, e? de crescimento. “Temos que apostar que isso e? so? uma das mu?ltiplas ac?o?es que podem ser ofertadas a? populac?a?o vulnera?vel, e para quem esta? na rua, pode ser definitivo para que encontre sua emancipac?a?o”, celebra Felipe Velloso, coordenador geral do Instituto No Setor.

“O foco é a capacitação de 250 alunos nesse território, que é tão importante em Brasília”, comenta o coordenador do projeto, Rafael Reis. Os cursos sa?o presenciais e personalizados para dois grupos, para vendedores ambulantes e para a populac?a?o em situac?a?o de rua, ambos do Setor Comercial Sul e regia?o central de Brasi?lia.

“A importância desse trabalho é a possibilidade de apresentar uma saída para essas pessoas em um momento de crise como esse, além de fortalecer a cadeia produtiva da economia criativa”, acredita Rafael. A ementa da qualificac?a?o aos vendedores ambulantes foca no esti?mulo ao empreendedorismo voltado a pequenos nego?cios, como atendimento ao cliente, financ?as para o pequeno nego?cio, modelo de nego?cio, comunicac?a?o social e marketing digital, e desenvolvimento de produtos. Desta forma, o profissional amplia sua capacidade de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluc?o?es e investir recursos na criac?a?o de algo positivo para o seu nego?cio e para a sociedade.

Ja? para a populac?a?o em situac?a?o de rua, a profissionalizac?a?o proporciona, ale?m do trabalho e renda em si, a inclusa?o social, a reduc?a?o da pobreza, o combate a? discriminac?a?o e a diminuic?a?o da vulnerabilidade dessas populac?o?es. Para esse pu?blico, sera?o oferecidos cursos de cenografia, sistemas de sonorizac?a?o, montagem e operac?a?o de eventos, limpeza e conservac?a?o de espac?os culturais, e assistente de produc?a?o. Essa linha de aprendizado foi criada tendo como base ac?o?es anteriores do No Setor com a oferta de vagas de trabalho em eventos e festas, como no carnaval de 2020, em que 30 pessoas foram chamadas a ocupar vagas relativas aos cursos que, agora, sera?o oferecidos.

Otimista, Felipe Velloso explica que o projeto nasce com a conscie?ncia sobre os desafios que o grupo vai enfrentar para, depois de os cursos realizados, introduzir a populac?a?o vulnera?vel no mercado de trabalho. Para isso, confia na grande rede de parceiros do No Setor na a?rea de eventos para gerar essas oportunidades.

Para participar do projeto, que é uma parceria com a Secretaria de Trabalho, é necessário ser pessoa física, brasileira nata ou naturalizada, ou estrangeira em situação regular no país, que declare estar em situação de vulnerabilidade econômica e social e/ou em situação de desemprego e que necessitem de desenvolvimento de habilidades para o mercado de trabalho da economia criativa e cultural do Distrito Federal; ser maior de 18 (dezoito) anos; e ser beneficiário do seguro desemprego, desempregado ou trabalhador informal.

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