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Brasília

Crime da 113 sul: começa segundo dia de Júri

Presta depoimento a segunda testemunha a ser ouvida ao longo da semana. São previstos mais 44 relatos sobre as circunstâncias que envolvem o caso

Aline Rocha

24/09/2019 13h14

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Aline Rocha, Vítor Mendonça e Willian Matos
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Começou, na manhã desta terça-feira (24), o segundo dia de Júri no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) sobre o caso da 113 sul. Adriana Villela chegou ao local no horário determinado. Às 9h, foi recebida por cinco amigos complacentes com a ré, emocionada.

Após a entrada no Tribunal do Júri, cerca de 15 minutos depois o advogado de defesa, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, chegou ao local para iniciar os trabalhos.

Presta depoimento a segunda testemunha a ser ouvida ao longo da semana. São previstas 44 pessoas a prestarem relatos sobre as circunstâncias que envolvem o caso.

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Adriana é acusada de contratar o ex-porteiro do casal Villela, Leonardo Campos Alves, para cometer o crime, em troca de dinheiro e joias. Leonardo teria combinado a execução com o sobrinho Paulo Cardoso Santana, e com Francisco Mairlon Barros Aguiar, que também seriam recompensados.

No dia 28 de agosto de 2009, os três foram até onde os Villela viviam, na SQS 113. Com base em informações supostamente passadas por Leonardo e Adriana, eles atacaram as vítimas com 73 facadas e, para simular um crime de latrocínio, eles levaram joias no valor de R$ 10 mil e US$ 70 mil em espécie.

A motivação, para a Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri, seria um motivo torpe: Adriana queria se vingar dos pais pelos frequentes desentendimentos financeiros. Ela dependia economicamente deles e recebia mesada, mas considerava o valor baixo. O homicídio de Francisca ocorreu para garantir a impunidade pelos crimes, pois ela poderia identificar os autores.

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