A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), ouve, nesta quinta-feira (28), que investiga os atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília, uma das principais líderes das movimentações, Ana Priscila Azevedo.
Durante fala, a bolsonarista afirmou considerar que a Polícia Militar do DF (PMDF) foi “inerte” no ato e “não fez absolutamente nada”. Atualmente, Ana Priscila está presa, acusada de participação da manifestação.
“O que eu vi foi uma polícia inerte, que não fez absolutamente nada. Sou nascida e criada em Brasília e nunca vi a Praça dos Três Poderes desguarnecida. Não tinha contingente policial nenhum. Eu nunca vi isso na história, isso nunca aconteceu. As viaturas, os policiais, estavam parados. O que eu vi foi um contingente ínfimo. Fui revistada em uma única barreira, simples, pouquíssimos policiais”, disse a líder.
Ainda de acordo com Ana Priscila, o silêncio quanto aos acampamentos bolsonaristas montados em frente aos Quartéis-Generais do Exército de todo o país deram a impressão que os grupos eram “bem-vindos”.
““Os acampamentos ficaram montados há tanto tempo sem ninguém falar nada em sentido contrário. Por isso, ousamos pensar que éramos bem-vindos. Bastaria um soldado raso nos avisar que deveríamos sair que teríamos ido embora. Ao contrário, vários foram os chamados para que fosse mantida a mobilização popular”, afirmou a bolsonarista.