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Brasília

Cotas em contratos para mulheres em vulnerabilidade são ampliadas

Serão incluídas mulheres trans e travestis, migrantes e refugiadas, em situação de rua, originárias do sistema prisional e indígenas

Redação Jornal de Brasília

11/08/2023 17h26

Foto: Vinicius Melo/SMDF

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, participou de uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), desembargador Cruz Macedo, com o intuito de nivelar a ampliação do projeto Transformação. A ação determina critérios para a inserção de reserva de cargos nos contratos de prestação de serviços continuados e terceirizados para a população em situação de vulnerabilidade pelos tribunais e conselho.

A inclusão de outras mulheres em vulnerabilidades econômico-sociais foi estabelecida pela Resolução CNJ nº 497/2023. Além das mulheres vítimas de violência física, moral, patrimonial, psicológica ou sexual, em razão do gênero, no contexto doméstico e familiar, serão incluídas mulheres trans e travestis, migrantes e refugiadas, em situação de rua, originárias do sistema prisional e indígenas, campesinas e quilombolas.

“A autonomia financeira para as mulheres é a chave que abre as portas da igualdade e da liberdade. Os acordos de cooperação técnica são uma forma de conseguirmos tirar as mulheres do ciclo da violência e vulnerabilidade. Agora, temos um alcance mais inclusivo. Essa extensão garante autonomia econômica e colabora na construção de um futuro digno para todas”, destaca Giselle Ferreira.

Na ocasião, acompanhados pelo juiz auxiliar da Presidência Luis Martius Júnior, Cruz Macedo e a secretária Giselle  assinaram simbolicamente o termo aditivo com as novas categorias. As alterações serão feitas na Portaria Conjunta nº 145/2022, ainda vigente, com cota de 5% dos contratos de terceirizados do TJDFT.

Outros assuntos foram tratados no encontro, com destaque para as ações que serão promovidas, a partir da parceria entre o TJDFT e a Secretaria da Mulher, voltadas a viabilizar um programa de atendimento e tratamento odontológico de mulheres que sofreram violência doméstica e tiveram danos estéticos e prejuízos em sua saúde bucal, além de aumentar as visitas às escolas, a fim de conscientizar as crianças e os jovens e, com isso, contribuir para prevenir os casos de violência familiar.

*Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal

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