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Coronavírus: Campo da Esperança deve cumprir protocolo no sepultamento

Como os cadáveres de pessoas falecidas de Covid-19 podem constituir um risco biológico, o protocolo traz orientações de manuseio e sepultamento

Redação Jornal de Brasília

06/04/2020 19h00

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Nesta segunda-feira (6) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) orientou as seis unidades do cemitério Campo da Esperança a obedecer ao protocolo referente às mortes decorrentes de doença infectocontagiosa, publicado em 27 de março. As normas foram elaboradas pelas secretarias de Segurança Pública (SSP), Justiça e Cidadania (Sejus) e Saúde (SES).

Como os cadáveres de pessoas falecidas de Covid-19 podem constituir um risco biológico, o protocolo traz orientações de manuseio e sepultamento. Este último deve ser realizado apenas com a presença dos familiares, em ambiente aberto, com duração máxima 30 minutos, e sem contato com a urna mortuária. O caixão também deve trazer adesivo a laser com identificação do cadáver e do risco biológico.

Outra preocupação do protocolo é com o recebimento dos corpos. O Campo da Esperança deve designar uma área de armazenamento, em local restrito e seguro, mesmo fora do horário de atendimento, até a abertura do cemitério. Em casos de Covid-19, a orientação é que o sepultamento ocorra no prazo máximo de 24h, por isso deve ter prioridade em relação aos demais.

Em 72h, o Campo da Esperança deve enviar ao Ministério Público as informações sobre as providências adotadas para o cumprimento do protocolo. Devem ser enviados os fluxos referentes à logística de recepção de cadáveres infectados ou suspeitos; armazenamento; identificação; e sepultamento dentro do prazo máximo de 24h.

 

Com informações do MPDFT

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