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Brasília

Caso de estupro ocorrido no Lago Norte é resolvido após 15 anos

O criminoso foi descoberto por um cruzamento de informações, depois que seu perfil genético foi inserido em um banco de dados

Evellyn Luchetta

06/09/2022 19h00

Foto: PM/SE/Arquivo

Nesta terça-feira (06), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu um caso de estupro aberto em 16 de dezembro de 2007, há 15 anos. O criminoso foi descoberto por um cruzamento de informações, depois que seu perfil genético foi inserido em um banco de dados.

À época, o homem invadiu a casa da vítima, que morava com seus pais, quando percebeu que ela estava sozinha. O local fica baseado no Lago Norte e, a mulher de 30 anos, foi coagida por violência e a presença de um revólver, a fazer sexo com o homem.

Em seu depoimento, a vítima afirmou que encontrou o abusador quando subiu para o andar de cima da casa, onde ficava seu quarto. Ele teria a agarrado e empurrado até o banheiro, onde cometeu o crime.

O caso se arrastou por anos, pois o homem realizou o ato encapuzado, o que impediu a mulher de fazer um relato ou sequer reconhecer o sujeito.

A vítima procurou a 9ª Delegacia de Polícia, para comunicar o estupro. Na ocasião, a ocorrência foi registrada, além do encaminhamento para os cuidados preventivos e o comparecimento ao Instituto Médico Legal (IML), para a realização de um exame de corpo de delito.

O exame pericial apontou a existência de vestígios de violência leve, além da coleta de dados genéticos, pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), da PCDF.

O material biológico encontrado foi masculino e analisado pelo IPDNA, que o inseriu o Banco de Perfis Genéticos local e no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).

Tudo se resolveu quando um homem, de 45 anos, identificado como C.F.C. foi preso por homicídio, em Minas Gerais. O material genético dele foi colhido e inserido no BNPG.

Quando os dados entraram no sistema, um cruzamento de informações foi feito, do material genético até então desconhecido, inserido há 15 anos no caso de estupro do Lago Norte, com o colocado recentemente, pelo caso de homicídio.

O homem foi indiciado pelo crime, que possui pena privativa de liberdade de 6 a 10 anos de reclusão.

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