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Brasília

Aumenta procura por seguros de vida e previdência no DF

A linha de negócio na capital gira R$ 601,18 milhões de prêmio, isto é, o custo que o cliente paga a algum seguro

FolhaPress

13/09/2022 19h47

Por Vitor Mendonça
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Os brasilienses assinaram mais planos de seguros de vida no primeiro semestre de 2022. De acordo com levantamento da Superintendência de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Economia, o Distrito Federal teve crescimento nominal de 6,91% em relação ao mesmo período do ano passado. A linha de negócio na capital gira R$ 601,18 milhões de prêmio, isto é, o custo que o cliente paga a algum seguro.

O DF teve o 6º melhor desempenho entre os estados brasileiros, estando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, respectivamente do primeiro para o quinto. Em todo o Brasil, o crescimento nominal foi de 17,30% em assinaturas de seguros de vida.

Dentro da Bradesco Vida e Previdência, uma das maiores empresas do ramo, segundo levantamento apresentado pela empresa, o aumento chegou a 33,7% neste primeiro semestre em comparação  com o mesmo período dos seis primeiros meses do ano passado. “Percebemos que os moradores do DF estão cada vez mais preocupados com planejamento e prevenção”, destacou o diretor de Vida do Bradesco, Bernardo Castello.

“O desenvolvimento dessa cultura é muito positivo, uma vez que os seguros atuam como aliados nos mais diversos momentos da vida. Além disso, os resultados reforçam a posição de liderança da Bradesco Vida e Previdência em Seguro de Vida e Acidentes Pessoais no cenário nacional, com participação de 21,1% e expansão de 16,5% de janeiro a junho de 2022”, continuou Bernardo.

De acordo com a companhia, foram pagos R$ 1 bilhão em sinistros de Seguro de Vida no primeiro semestre de 2022 pela Bradesco Vida e Previdência.

Parte do aumento da procura, segundo o especialista, foi devido à pandemia da covid-19, que pode ter despertado os cidadãos para a importância de uma reserva econômica para situações imprevistas. “Trouxe para as pessoas uma maior conscientização sobre a necessidade de refletir sobre o nível de proteção que dispõem hoje e como elas podem atuar para melhorá-lo”, comentou.

“Além disso, nós percebemos uma mudança na visão do conceito de seguro de vida. Antes visto como algo apenas voltado para a proteção da família em caso de falecimento do provedor, passou a ser percebido também como um produto essencial de cuidado e planejamento financeiro, podendo ainda ser utilizado em vida. As coberturas hoje proporcionadas contribuem ainda para deixar as pessoas menos vulneráveis financeiramente em situações do cotidiano como doenças graves ou até mesmo o desemprego”, completou.

Conforme explica Bernardo, o seguro de vida é um aliado do planejamento financeiro a longo prazo, uma vez que as contribuições ao longo da vida fazem com que as reservas estejam cada vez mais abastecidas. “Nós percebemos que os moradores do DF estão mais conscientes de que são responsáveis pelo próprio futuro e precisam se planejar, com metas bem definidas para terem uma vida saudável e financeiramente equilibrada”, disse.

Escolhendo o melhor plano

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados do governo federal, deverão ser observados os parâmetros a serem adotados em cada plano, em especial durante o período de diferimento – que é o prazo próprio da acumulação de bens durante os anos –, e a fase de pagamento da renda – quando os valores aplicados passam a ser resgatados pelo cliente.

Em todos os planos disponíveis, a Susep ressalta praticamente as mesmas recomendações para os dois tipos de período, tanto o de diferimento quanto o de resgate. 

Nesta primeira etapa de acumulação, devem ser observados o percentual de carregamento, prazos de carência para resgates e portabilidades, e fundos de investimentos constituídos especificamente para a recepção, direta ou indireta, dos recursos provenientes de supervisionadas, que são os chamados FIEs vinculados ao plano (política de investimento, taxas de administração e performance, rentabilidade).

Além disso, também é importante observar nesta primeira análise, dependendo do plano, a taxa de juros, a tábua biométrica – que é uma espécie de tabela de média de mortalidade por idade –, o indexador – que é a taxa de reajuste de acordo com as variações de inflação e outras variáveis de desvalorização da moeda –, e o percentual de reversão financeira – isto é, a porcentagem positiva dos rendimentos aplicados a longo prazo.

Na segunda fase, em relação ao resgate dos bens, a Susep recomenda prestar atenção na tábua biométrica, na taxa de juros, se o plano oferece ou não reversão de excedentes financeiros – ou reversão financeira –, e, se oferece, qual o percentual adotado. Em determinados planos, também é importante analisar o indexador.

Em todas as situações de planos, o Susep ressalta a “essencial leitura atenta de todo o regulamento e da proposta de adesão” antes de fechar qualquer negócio.

Ao todo são nove grupos gerais de planos de vida, segundo a Susep:

  • Planos VGBL – Vida Gerador de Benefícios Livre e VGBL Programado
  • Planos VRGP – Vida com Remuneração Garantida e Performance
  • Planos VAGP – Vida com Atualização Garantida e Performance
  • Planos VRSA – Vida com Remuneração Garantida e Performance sem Atualização
  • Planos VRI – Vida com Renda Imediata
  • Planos VDR – Vida com Desempenho Referenciado
  • Planos Dotal Puro
  • Planos Dotal Misto
  • Planos Dotal Misto com Performance

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